quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Eu penso assim.
Certos dias, gosto de ficar quieto pensando em meus erros e acertos. As vêzes erramos tentando acertar. E quando algo não acontece como esperávamos, é difícil em entender no momento que é o melhor para nós. Mas devemos pensar assim. Dias felizes são sempre bons de serem vividos. Mas os dias mais duros também. Pois são nesses momentos de nossas guerras particulares que nos tornamos mais fortes, entendemos nossos erros ou acertos. E temos de entender que podemos fazer tudo que está ao nosso alcance, mais tem acontecimentos que fogem do nosso alcance. Então é respirar fundo.
E com tristeza aceitar, nem penso buscar entender. Porque fiz o que estava ao meu alcance, entender por vezes, pelo menos para mim é impossível. Apenas busco aceitar o momento presente.
E continuar a viver. Nunca desistir dos meus desejos, sonhos ou sentimentos. Ou como você quiser chamar. Mas é assim a vida. Acredito mesmo, que só perdemos, só somos derrotados quando desistimos. E eu não desisto de nada. Não uma obstinação cega. Mas gosto de ir para o confronto, independente se estou com chances ou não. O importante é eu saber que devo e ainda posso tentar. O importante é eu saber, que lutei pelo que desejo. É esse sentimento que me move para frente. Independente se estamos no fim ou no início do ano, isso não me importo. O que me importa é saber que estou agindo. Lutando e tentando escrever a minha história.
sábado, 22 de dezembro de 2018
Roubar alunos?
Numa conversa nessa semana, com um amigo professor, ele me contou sua irritação com um professor perto da academia dele, que sistematicamente chama seus alunos para mudarem de academia para irem treinar com ele. Concordo que é uma situação, muito chata. Infelizmente é muito comum, o professor ouvir de seus alunos convites constantes, chegando ao nível da insistência de outros professores para irem para a sua academia. Eu e creio que muitos professores passam por isso. Por vezes esses convites aos meus alunos eu ouço, feitos pelos próprios como um comentário incomodado. Comentando o lado ruim de serem sempre abordados para esse convite. Eu pessoalmente acho antiético, você pode convidar uma vez ou duas. Por serem amigos fora dos tatames. Mas a insistência passa para um outro lado. Creio que academias próximas podem conviver sem problemas, esses professores se esquecem, uma coisa que escrevo sempre. Quem escolhe o professor é o aluno. É o aluno que decide por empatia, vontade e até pelos horários das aulas onde irá treinar. Ficar tentando puxar aluno para a sua academia, não acho legal. Certamente quem tem essa atitude não se põe no lugar do outro professor. Porque se colocasse certamente não gostaria. Esse tipo de atitude acho desleal, e completamente desnecessário. Eu prefiro focar no meu trabalho, ver meus alunos satisfeitos com os treinos, porque são seus alunos que chamarão seus amigos e assim sua academia vai crescendo. O professor que faz isso para mim mostra seu uma visão pequena, achando que só pode crescer se não tiver mais academias próximas, evitando assim comparações ou ser incapaz de fazer novos alunos ou não ter um trabalho bom, não tendo a capacidade de despertar em novos alunos a vontade de treinar. Então acreditam, que tem de buscar em lutadores, já no caminho da arte suave, o lugar de captar alunos para si. Cada professor tem sua maneira de dar aula, seu estilo, o ambiente que cria. Nunca proibi aluno meu de visitar academias, ir a seminários em outros locais. Meus alunos sabem disso. Eu como disse prefiro em focar no meu trabalho. Num convívio pacífico com professores que dão aula perto de mim. Falei para o meu amigo, foque no seu trabalho, na sua aula. Seus alunos não irão te deixar, mesmo com excessos de convites, descontos caso sejam sugeridos. Deixe que seu trabalhe fale por você. Essa certeza, eu tenho em meu dojo, como muitos professores tem também. Pois ouvir comentários dos seus alunos e eles continuarem com você, só mostra a solidez do seu trabalho refletida na fidelidade deles. Aqui na academia tenho pais que já trazem seus filhos para treinarem e assim vamos caminhando. Creio ser esse o caminho do professor, trabalhar em silêncio para que o resultado do seu trabalho grite. Não será uma insistência de um convite que irão tirar seus alunos de você, outros motivos sim, mas ai depende do aluno.
Instagram: @luizdiasbjj
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Um caminho chamado Jiu Jitsu
As vezes, podemos não entender certas coisas que acontecem conosco. Por vezes é difícil de entender. Eu tenho várias situações que não consigo entender. Já me esforcei muito em tentar entender. Mas no momento presente não consigo, talvez no futuro. Saber controlar a mente, as emoções sempre é o melhor caminho. É bonito escrever isso, mas por em prática pelo menos pra mim é muito difícil.
Entender, compreender e aceitar. Caminho difícil, pelo menos pra mim. Creio que eu consigo suportar e conviver com essas questões. Talvez só o tempo me trará a sabedoria e respostas para as minhas perguntas, mas por enquanto, pego o quimono e vou treinar. No dojo pelo menos por um tempo, o foco no treino me faz esquecer de mim mesmo. Treinar, lutar, atacar e resistir ao ataques. Essa endorfina trazida pelo Jiu Jitsu me ajuda muito a ter calma e entender a vida. O Jiu Jitsu tem esse poder de te dar resistência, resiliência. O ir, treinar e vir do treino já deixa tudo mais calmo. A endorfina já te faz pensar com mais clareza. Não deixe de treinar por qualquer motivo. O Jiu Jitsu é um grande caminho quando você o usa para a sua vida.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Jiu Jitsu total
No seu Jiu Jitsu você fazendo guarda ou passando, existe uma diferença muito grande? Pode parecer uma pergunta confusa, até sem nexo aparentemente. Mas na verdade é uma questão fundamental, um ponto de início para uma reflexão sobre o nosso próprio treino. Você pode se considerar guardeiro ou passador, mas caso se estiver fora da sua zona de conforto. Se sente inseguro neste momento ou continua confiante o bastante para buscar uma finalização? Alguns lutadores possuem dois ritmos distintos nessas situações. Podemos encontrar lutadores, até bons competidores, mas que param quando não estão por cima ou quando não estão fazendo guarda. Então é desse ponto que faço essa pergunta. Você luta como quer ou luta como pode? Porque lutar como quer, demonstra que seu Jiu Jitsu está pronto para qualquer situação, mesmo é claro todos nós lutadores temos nossas preferências. Mas lutar como pode ser uma boa sinalização para você se dedicar em seus treinos explorar o oposto, seus pontos mais vulneráveis. Você só luta como pode, por não saber outro caminho, lutar em outra posição, que não se sente bem. Essas limitações fazem com que você lute só como pode, limitado. Sair da sua zona de segurança e buscar novos desafios se imponha lutar por baixo fazendo guarda e caso você seja guardeiro experimente ficar por cima, arrisque passar a guarda de seus parceiros de treino. Aqui na minha academia sempre reforço esse tipo de treino, gosto muito de fazer isso treinando, é nossa tendência natural, executarmos uma rotina que sabemos que é ofensiva e eficiente para nós. Mas se no campeonato o oponente for mais rápido e cair fazendo a posição que prefere estar? Quantas vezes já viram isso acontecer, com amigos e alunos. Eu mesmo lutando já passei por essa situação. Temos de estar preparados para o combate de maneira total, claro, com nossas especialidades mas também se sentido seguro caso não aconteça o esperado. Quanto mais nos prepararmos para o inesperado, melhor seremos.
Separe uns
rolas para treinar a partir de sua zona de desconforto, treine muitas vezes ao
ponto dessa área de desconforto não ser mais um “perigo” e sim mais uma posição
da luta onde você sabe o que fazer. A prática da repetição leva à perfeição a
melhora do desenvolvimento técnico, sem contar que quanto menos áreas desconfortáveis
você tiver é um sinal que melhor lutador você está se tornando. Tenha um Jiu
Jitsu total, sendo guardeiro ou passador. Bons treinos! OSS!
Instagram: @luizdiassbjj
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
Nunca desista de nada, vai segurar a onda!
Estou há dois mêses entre operações e cateter. Sem treinar, malhar e surfar. Difícil de segurar a onda. Ainda tem a tristeza de sentimentos que batem na gente. Então fico relembrando as ondas que surfei, lutas que fiz, até as que perdi. E posso a dizer a vocês, a vida é boa. Mesmo quando coisas tristes nos acontecem, é difícil as vezes segurar a onda. Desencontros, impossibilidades, negações ou frustações. Mas faz parte da vida. Não podemos ganhar todas as lutas, mas podemos ganhar a guerra. Sendo felizes em saber que lutamos, que tentamos escrever a nossa história, mesmo quando a história não nos sorri hoje. Amanhã tenho certeza que ela sorrirá e ainda vai piscar o olho como se dissesse. "Parabéns! Lutou, caiu, se levantou, mas sempre foi guerreiro foi lá e conseguiu."
Hoje não estou feliz, estou com dor, dor no rim e na alma. Mas como lutador sei que vou conseguir. Desistir pode ser apenas uma hipótese nunca uma solução. Vamos treinar, malhar, acreditar que mesmo nos momentos ruins estamos aprendendo a sermos mais fortes. Dias melhores sempre virão.
Por mais que esteja difícil, o abatimento pode ser só temporário. Respira fundo e vamos em frente.
Só perdemos quando desistimos.
Instagram: @luizdiasbjj
email: geracao.artesuave@yahoo.com.br
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
O vencedor vence a dor.
As vezes pode parecer que a caminhada está difícil, os caminhos não estão sendo promissores, muito longe do que imaginávamos, mas o importante é irmos em frente. Respirar fundo, e ir. Não existe na verdade outra possibilidade. Parar ou desistir, não mudará em nada o que estamos passando.
Dominar as emoções é difícil, e ser dominado por elas é pior ainda. Perde-se a vontade de treinar, Não se consegue reagir a tristeza alimentando com mais pensamentos tristes. E esse é o pior caminho a se trilhar. Eu sei porque já caminhei nele várias vêzes.
Tenho passados dias duros, sem poder treinar, malhar e surfar. Fora outras questões pessoais, e que adianta ficar parado? Nada! Nada mudará parado, apenas adiará a chegada de dias melhores. Temos de caminhar sempre, um amigo me escreveu perguntando algo relativo a isso. Porque está desmotivado por questões pessoais, sem vontade de treinar. E esse sentimento é o pior que podemos deixar nos dominar e guiar nossas vidas. Perder a vontade de viver, de treinar, o Jiu Jitsu é um grande caminho para nos dar adrenalina e endorfina. Não vejo outro caminho, não vejo outra estratégia ou como queiram chamar. O caminho é respirar fundo, acreditar em si próprio e caminhar. Vencendo seus medos, seus fantasmas. Lutar pelos seus desejos até acabar suas energias. Como já escrevi antes, se não alcançarmos o que desejamos, temos a paz de sabermos que fizemos tudo que estava ao nosso alcance.
A pior derrota é a desistência. O vencedor vence a dor. Dizem, que a palavra possui poder, imagina então a atitude, atitude de lutar e acreditar nos seus sonhos. Por mais que você meu amigo ouça palavras duras, acredite que nada é imutável. Tudo é possível de mudar, até as nossas próprias vontades. Mas a ação de desistir nos acompanhará até o fim.
Meu amigo, tenho problemas e tristezas como você, só posso te dizer uma coisa, nunca desista de você próprio e de nada.
Temos de acreditar em nós mesmos, acreditar que vamos vencer nossas lutas nos tatames e das nossas vidas.
Obrigado pelo email,
Força e Honra!
Instagram: @luizdiasbjj
Vamos quebrar a rotina dos treinos
Seu treino está caindo numa rotina? Está perdendo a fissura de treinar? Então crie seus próprios desafios. Crie metas, desafios internos. Por exemplo, só vou finalizar com determinado golpe, ou vou deixar meu oponente chegar em determinada posição que me é extremamente desconfortável e a partir dela a minha luta começa. Vou dar todos os treinos, sem descansar. Ou não vou usar minhas posições preferidas e certas.
Se lance a desafios, mergulhe no
escuro das incertezas, saia da sua zona de conforto. Promova a adrenalina no
seu sangue. Nunca vi ninguém evoluir na sua própria zone de conforto. Isso
no mundo da luta como no pessoal também. Temos de ousar, acreditar em nós.
Cair pra dentro. Essa é a essência do lutador de Jiu Jitsu. Acreditar
no seu Jiu Jitsu e ir em frente. Foi assim que criei minha equipe. Eu tinha
meus conceitos, meus valores e sempre busco estudar, aprender e
evoluir. É claro que temos nossas finalizações, raspagens e passagens de guarda
que fazemos com certeza, segurança e eficiência. Mas porque não, ampliarmos
nosso “arsenal” técnico. Sempre escrevi que não gosto de perder, e creio que
ninguém gosta de dar os três tapinhas. Mas por vezes, eu prefiro nos treinos
com meus alunos e amigos. Dar preferência em fazer determinada posição. Testar
numa luta, e ajustando ela para adquirir confiança para nas lutas que o foco é
a vitória ter confiança em usá-la caso o momento propício apareça. Se não
treinarmos a posição e tivermos confiança nela, como usaremos numa luta que o
foco é ganhar? Vai usar a posição quando estiver numa luta de Campeonato? Então
use seus treinos na academia para arriscar, investir em novos movimentos. Não
existe sorte, existe treino, dedicação, esforço e vontade de aprender.
Todos nós temos nossas
posições fortes e confiáveis, mas porque não aumentarmos o nosso nível técnico
e surpreender nossos adversários. Inclusive essa busca de novas posições
deixará sem dúvida seu treino mais interessante
em todos os sentidos.
Dias difíceis dentro e fora dos tatames sempre temos. Mas sempre tenham em mente. A vida passa, o tempo que temos é o presente, não podemos voltar ao passado, e o futuro é incerto. Então vamos treinar com vontade, alegria e vigor.
Só posso agradecer ao Jiu Jitsu tudo que ele me trouxe, tudo que conquistei pela sua estrada.
Vamos treinar para que nosso corpo e mente possa estar sempre em dia,
Dias difíceis dentro e fora dos tatames sempre temos. Mas sempre tenham em mente. A vida passa, o tempo que temos é o presente, não podemos voltar ao passado, e o futuro é incerto. Então vamos treinar com vontade, alegria e vigor.
Só posso agradecer ao Jiu Jitsu tudo que ele me trouxe, tudo que conquistei pela sua estrada.
Vamos treinar para que nosso corpo e mente possa estar sempre em dia,
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Cada um escolhe o seu caminho
É muito legal o retorno que os leitores dão, críticas e sugestões. A idéia dessa coluna nada mais é que todos se animem a treinar cada vez mais Jiu Jitsu. E ter nossa Arte Suave como um estilo de vida, que só faz melhorar nossa qualidade de vida. Não importa se você é competidor ou não, se é novo ou não. O importante é estar nos tatames, treinando, pondo a endorfina para correr nas veias. Para mim pegar o quimono e ir para a academia, já é a “Hora do Jiu Jitsu”. No Jiu Jitsu cada um escolhe a sua estrada, seu caminho. Vou pensando no treino, nas lutas. Tudo já é esquecido e o foco é o treino que está para acontecer. E um leitor amigo me escreveu perguntado, se eu via algum problema em ele, no caso o leitor, não querer mais competir. E então coloco até a questão mais abrangente. A questão de competir, ser competidor ou não ser competidor ou deixar de competir. Creio que cada um tem um perfil, um momento da vida que pode alternar a vontade de competir ou justamente o contrário. Eu particularmente acho importante você competir pelo menos umas vezes para experimentar, vivenciar essa experiência. Checar sua categoria, esperar sair o cronograma das lutas, se preparar para o dia, a hora da luta e o momento de escutar o árbitro dizer a tão esperada palavra “combate”. Mas cada um tem o seu perfil, como professor devemos respeitar o perfil de cada um. Temos de lembrar que todos os campeões, tem a necessidade de terem bons parceiros de treino que lhe proporcionam treinos duros para que possam evoluir em sua preparação para os campeonatos. Mas muitos desses parceiros por vezes não querem competir, mas são tão importantes como os campeões de suas academias. Tenho vários amigos, excelentes lutadores que não competem, mas são grandes lutadores. Simplesmente não querem competir por motivos particulares. Os campeonatos são importantes, e creio que todos lutadores deveriam experimentar essa adrenalina, e por vezes podem até tomar gosto pelas competições. Mas optar por não querer competir não vejo como demérito algum, ter o Jiu Jitsu, como um esporte, uma filosofia de vida lhe satisfaz então está ótimo. Como professor gosto de deixar por cada um a opção de competir ou não. Mas eu dou o mesmo valor, tanto ao lutador que traz a medalha, como ao lutador que não compete, porque fornece treinos que contribuem para a evolução dos competidores de sua academia. O Jiu Jitsu é uma Arte Marcial, que permite que cada um treine de acordo com a sua vontade, de acordo com sua condição física e idade. Cada um tem as suas competições internas, então que cada lutador faça as suas escolhas. Competir ou não competir é apenas uma das opções que a nossa Arte Suave nos permite. Para mim o Jiu Jitsu é uma estrada que me ensina a cada treino, fortalecendo meu corpo e mente. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Boa semana, bons treinos e até a próxima!
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Crie seus desafios internos
Seu treino está caindo numa rotina? Está perdendo a fissura de treinar? Então crie seus próprios desafios. Crie metas, desafios internos. Por exemplo, só vou finalizar com determinado golpe, ou vou deixar meu oponente chegar em determinada posição que me é extremamente desconfortável e a partir dela a minha luta começa. Vou dar todos os treinos, sem descansar. Ou não vou usar minhas posições preferidas e certas.
Se lance a desafios, mergulhe no escuro das incertezas, saia da sua zona de conforto. Promova a adrenalina no seu sangue. Nunca vi ninguém evoluir na sua própria zone de conforto. Isso no mundo da luta como no pessoal também. Temos de ousar, acreditar em nós. Cair pra dentro. Essa é a essência do lutador de Jiu Jitsu. Acreditar no seu Jiu Jitsu e ir em frente. Foi assim que criei minha equipe. Eu tinha meus conceitos, meus valores e sempre busco estudar, aprender e evoluir.
Dias difíceis dentro e fora dos tatames sempre temos. Mas sempre tenham em mente. A vida passa, o tempo que temos é o presente, não podemos voltar ao passado, e o futuro é incerto. Então vamos treinar com vontade, alegria e vigor.
Só posso agradecer ao Jiu Jitsu tudo que ele me trouxe, tudo que conquistei pela sua estrada.
Vamos treinar para que nosso corpo e mente posso estar sempre em dia,
SI VIS PACEM PARABELLUM
OSS!
Instagram @luizdiasbjj
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Uma conversa entre amigos!
Foi uma conversa muito divertida com o meu amigo Zé, faixa preta e líder da Rio Jiu Jitsu oldschool localizada em Vargem Grande. Quem quiser da uma olhada na entrevista acessa o link !
OSS!
https://www.youtube.com/watch?v=95SZSn68Gck
Treine sempre com vontade, não perca treinos!
Operei meu rim, retirei pedras dele. Os rins na medicina oriental dizem que são os "ouvidos da alma". Pensando em minha vida, concordo com essa analogia. Todos nós passamos por momentos difíceis, desencontros, perdas e sentimentos tristes. Mas como lutadores temos de aprender a tirar lições de cada derrota, reformular estratégias de luta e de vida. E voltar a luta com energia total, e vontade de vencer sempre. Ir para a academia apenas para puxar o treino, é muito ruim. Vontade e treinar com meus amigos e alunos. Voltar para casa com o quimono inteiro, não tem graça. Saudade de sentir a endorfina estar correndo no sangue. Como é bom treinar, e mais uma vez reforçou o meu sentimento de contrariedade, quando vejo que tem lutador que dá um treino só, e para alegando cansaço ou não ter vontade de treinar com um menos graduado, ou lutar sem foco. Respeite sempre o seu oponente ele está na caminhada tanto quanto você, e pode te surpreender no treino. Não quer lutar cansado, sentiu que cansou? Então lute se defendendo, saber se defender faz parte da luta. Mude o foco do seu treino, tente somente contra-ataques quando perceber que é a hora. Atacar cansa, mas saber se defender cansado, e lutar cansado é onde seu Jiu Jitsu mais evolui, porque ali você sabe que você não poderá contar com o seu vigor físico, sem contar que além disso tudo estará puxando seu aeróbico. Além desse lado tem a questão mental também, se supere, treine mesmo sem vontade, acredite depois que o treino começa e a endorfina entra no sangue tudo fica melhor, e muitas vezes ao final do treino sentirá mais animado para resolver suas questões. O Jiu Jitsu tem esse poder de transformar e nos ajudar em nossas vidas.
Tenho saído pouco, por conta da
dor. Ficando mais tempo em casa do que estou acostumado e essa
"reclusão" me faz pensar mais ainda nisso. Hoje vendo esse sol pela
janela eu fiquei pensando que eu sempre estive certo, como a vida é boa, é bom
viver, mas temos de viver intensamente o momento presente. Há menos de 2 mês,
estava surfando, lutando, malhando, uma vida normal para mim desde sempre.
Hoje, ainda não posso retornar, creio que todos nós sabemos que a vida pode
mudar em um segundo, uma lesão, ou qualquer outro motivo. Sabemos disso, mas no
fundo parece que não acreditamos que pode acontecer conosco.
Por ter vivido outras histórias, que já me mostraram isso, e agora vivo esse curto espaço de tempo parado, eu tenho a certeza que sempre estive certo, creio que temos de ser intenso em nossas vontades, e lutar sempre com vontade.
Hoje você pode ter uma chance que pode não se repetir amanhã. Então meus amigos não percam suas chances, lutem intensamente, como se cada luta fosse de campeonato, não importa se é treino livre, e caso a graduação do seu oponente seja inferior a sua, treine bem e lute com vontade, focado na luta. Sem ser dramáticos, mais não sabemos quando será a próxima vez, uma lesão ou um outro problema pode nos deixar fora dos tatames por um bom tempo. Então vamos treinar com vigor, curti cada treino que podemos.
Quando voltar a treinar, vou voltar com mais fome ainda para viver tudo que posso dentro e fora dos tatames.
Não quero o peso de saber que perdi oportunidades e momentos da minha vida. A vida obriga a ser forte, ter coragem para ir à luta e lutar pelo que se deseja. São apenas uns pensamentos de quem com uma fissura de dar um treino.
Por ter vivido outras histórias, que já me mostraram isso, e agora vivo esse curto espaço de tempo parado, eu tenho a certeza que sempre estive certo, creio que temos de ser intenso em nossas vontades, e lutar sempre com vontade.
Hoje você pode ter uma chance que pode não se repetir amanhã. Então meus amigos não percam suas chances, lutem intensamente, como se cada luta fosse de campeonato, não importa se é treino livre, e caso a graduação do seu oponente seja inferior a sua, treine bem e lute com vontade, focado na luta. Sem ser dramáticos, mais não sabemos quando será a próxima vez, uma lesão ou um outro problema pode nos deixar fora dos tatames por um bom tempo. Então vamos treinar com vigor, curti cada treino que podemos.
Quando voltar a treinar, vou voltar com mais fome ainda para viver tudo que posso dentro e fora dos tatames.
Não quero o peso de saber que perdi oportunidades e momentos da minha vida. A vida obriga a ser forte, ter coragem para ir à luta e lutar pelo que se deseja. São apenas uns pensamentos de quem com uma fissura de dar um treino.
Operei meu rim, retirei
pedras dele. Os rins na medicina oriental dizem que são os "ouvidos da
alma". Pensando em minha vida, concordo com essa analogia. Todos nós
passamos por momentos difíceis, desencontros, perdas e sentimentos tristes. Mas
como lutadores temos de aprender a tirar lições de cada derrota, reformular
estratégias de luta e de vida. E voltar a luta com energia total, e vontade de
vencer sempre. Ir para a academia apenas para puxar o treino, é muito ruim.
Vontade e treinar com meus amigos e alunos. Voltar para casa com o quimono
inteiro, não tem graça. Saudade de sentir a endorfina estar correndo no sangue.
Como é bom treinar, e mais uma vez reforçou o meu sentimento de contrariedade,
quando vejo que tem lutador que dá um treino só, e para alegando cansaço ou não
ter vontade de treinar com um menos graduado, ou lutar sem foco. Respeite
sempre o seu oponente ele está na caminhada tanto quanto você, e pode te
surpreender no treino. Não quer lutar cansado, sentiu que cansou? Então lute se
defendendo, saber se defender faz parte da luta. Mude o foco do seu treino,
tente somente contra-ataques quando perceber que é a hora. Atacar cansa, mas
saber se defender cansado, e lutar cansado é onde seu Jiu Jitsu mais evolui,
porque ali você sabe que você não poderá contar com o seu vigor físico, sem
contar que além disso tudo estará puxando seu aeróbico. Além desse lado tem a
questão mental também, se supere, treine mesmo sem vontade, acredite depois que
o treino começa e a endorfina entra no sangue tudo fica melhor, e muitas vezes
ao final do treino sentirá mais animado para resolver suas questões. O Jiu
Jitsu tem esse poder de transformar e nos ajudar em nossas vidas.
Tenho saído pouco, por conta da dor. Ficando mais tempo em casa do que estou acostumado e essa "reclusão" me faz pensar mais ainda nisso. Hoje vendo esse sol pela janela eu fiquei pensando que eu sempre estive certo, como a vida é boa, é bom viver, mas temos de viver intensamente o momento presente. Há menos de 2 mês, estava surfando, lutando, malhando, uma vida normal para mim desde sempre. Hoje, ainda não posso retornar, creio que todos nós sabemos que a vida pode mudar em um segundo, uma lesão, ou qualquer outro motivo. Sabemos disso, mas no fundo parece que não acreditamos que pode acontecer conosco.
Por ter vivido outras histórias, que já me mostraram isso, e agora vivo esse curto espaço de tempo parado, eu tenho a certeza que sempre estive certo, creio que temos de ser intenso em nossas vontades, e lutar sempre com vontade.
Hoje você pode ter uma chance que pode não se repetir amanhã. Então meus amigos não percam suas chances, lutem intensamente, como se cada luta fosse de campeonato, não importa se é treino livre, e caso a graduação do seu oponente seja inferior a sua, treine bem e lute com vontade, focado na luta. Sem ser dramáticos, mais não sabemos quando será a próxima vez, uma lesão ou um outro problema pode nos deixar fora dos tatames por um bom tempo. Então vamos treinar com vigor, curti cada treino que podemos.
Quando voltar a treinar, vou voltar com mais fome ainda para viver tudo que posso dentro e fora dos tatames.
Não quero o peso de saber que perdi oportunidades e momentos da minha vida. A vida obriga a ser forte, ter coragem para ir à luta e lutar pelo que se deseja. São apenas uns pensamentos de quem com uma fissura de dar um treino.
Tenho saído pouco, por conta da dor. Ficando mais tempo em casa do que estou acostumado e essa "reclusão" me faz pensar mais ainda nisso. Hoje vendo esse sol pela janela eu fiquei pensando que eu sempre estive certo, como a vida é boa, é bom viver, mas temos de viver intensamente o momento presente. Há menos de 2 mês, estava surfando, lutando, malhando, uma vida normal para mim desde sempre. Hoje, ainda não posso retornar, creio que todos nós sabemos que a vida pode mudar em um segundo, uma lesão, ou qualquer outro motivo. Sabemos disso, mas no fundo parece que não acreditamos que pode acontecer conosco.
Por ter vivido outras histórias, que já me mostraram isso, e agora vivo esse curto espaço de tempo parado, eu tenho a certeza que sempre estive certo, creio que temos de ser intenso em nossas vontades, e lutar sempre com vontade.
Hoje você pode ter uma chance que pode não se repetir amanhã. Então meus amigos não percam suas chances, lutem intensamente, como se cada luta fosse de campeonato, não importa se é treino livre, e caso a graduação do seu oponente seja inferior a sua, treine bem e lute com vontade, focado na luta. Sem ser dramáticos, mais não sabemos quando será a próxima vez, uma lesão ou um outro problema pode nos deixar fora dos tatames por um bom tempo. Então vamos treinar com vigor, curti cada treino que podemos.
Quando voltar a treinar, vou voltar com mais fome ainda para viver tudo que posso dentro e fora dos tatames.
Não quero o peso de saber que perdi oportunidades e momentos da minha vida. A vida obriga a ser forte, ter coragem para ir à luta e lutar pelo que se deseja. São apenas uns pensamentos de quem com uma fissura de dar um treino.
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Boa Reflexão ! Good reflection !
You want to know the difference between a master and a beginner? The Master has failed more times than the beginner has ever tried.
Você quer saber a diferença entre um mestre e um iniciante? O Mestre falhou mais vezes do que o iniciante já tentou.
domingo, 11 de novembro de 2018
Viver intensamente, sempre!
Operei meu rim, retirei pedras nos rins. Os rins na medicina oriental dizem que são os "ouvidos da alma". Pensando em minha vida, concordo com essa analogia. Todos nós passamos por momentos difíceis, desencontros, perdas e sentimentos tristes. Mas como lutadores temos de aprender a tirar lições de cada derrota, reformular estratégias de luta e de vida. E volta a luta com energia total, e vontade de vencer sempre.
Tenho saído pouco, por conta da dor. Ficando mais tempo em casa do que estou acostumado e essa "reclusão" me faz pensar mais ainda nisso. Hoje vendo esse sol pela janela.. eu fiquei pensando que sempre estava certo, como a vida é boa, é bom viver, mas temos de viver intensamente o momento presente. Há menos de 2 mês, estava surfando, lutando, malhando, uma vida normal para mim desde sempre. Hoje, ainda não posso retornar, a vida pode mudar em um segundo. Sabemos disso, mas no fundo parece que não acreditamos que aconteça conosco.
Por ter vivido outras histórias, que já me mostraram isso, e agora vivo esse curto tempo parado, eu tenho a certeza que sempre estive certo, creio que temos de ser intenso em nossas vontades, e lutar porque queremos.
Hoje você pode ter uma chance que não se repetirá amanhã. Então meus amigos não percam suas chances, falem, lutem e vivam intensamente. Nos treinos e na vida. Sem ser dramáticos, mais não sabemos quando será a próxima vez e se teremos uma outra vez.
Quando voltar a treinar, vou voltar com mais fome ainda para viver tudo que posso, falar o que sinto porque a vida passa rápido e as pessoas também.
Não quero o peso de saber que perdi oportunidades e momentos da minha vida. A vida obriga a ser forte, ter coragem para ir à luta e lutar pelo que se deseja. São apenas uns pensamentos de quem está em casa vendo esse dia lindo pela janela e pensando em sua própria vida.
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Temos de ser fortes, a vida obriga!
Temos de ser fortes, a vida obriga! Sem tempo para arrependimentos ou tristezas, me escreveram, e eu vou repetir. Eu faço tudo o que posso, para alcançar o que desejo, o que quero. Seja nas lutas ou na minha vida pessoal. As derrotas infelizmente acontecem, mas se você sabe que fez tudo que estava ao seu alcance e além das suas forças. Esse sentimento servirá para te ajudar a se levantar e seguir em frente. Meu pai dizia uma coisa certa, "não tem um mal que não traga um bem.."
Hoje o que lamentamos, ou a derrota que nos sofremos, será o caminho que nos prepara para vitórias futuras. Esse é o pensamento correto, difícil por vêzes de por em prática. Mas eu tento não é fácil. A prática traz a evolução.
Não poodemos ficar parados pensando no que foi perdido, temos de pensar no que queremos ganhar, conquistar, esse é o caminho do guerreiro.
Temos de ter a fortaleza dentro de nós, de bons sentimentos, vontade de acertar e evitar erros, ter sede de evoluir, progredir, aprender e saber que sempre venceremos nos tatames e na vida.
Só perde, quem desiste de lutar!
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Lute pela sua vida! Escreva a sua história.
Fiz uma operação para "explodir" umas pedras nos rins. E os rins na cultura oriental, são os ouvidos da alma. E resumindo, as pedras que se formam nos rins, seriam lembranças do que não conseguimos filtrar, esquecer. Eu me identifiquei nesse contexto. Eu tenho uma acupunturista Karen Sayuri muito estudiosa que me confirmou o que eu já acreditava, a cultura oriental é profunda, eu gosto muito. E depois que operei não quis companhia de ninguém. Incomodar sem necessidade, estava bem, passei o dia e virei a noite sozinho no hospital, eu receberia alta logo cedo. Mas nessas horas no quarto do hospital foram importantes, hora de mergulhar em mim mesmo, introspecção. Esquecendo de mim mesmo, ali, fiquei observador de meus pensamentos, meditando sobre a minha vida, minhas ações. Somos o resultado de nossas ações e de nossas não ações.
Algumas situações não podemos controlar, mas podemos fazer a nossa parte. Devemos e precisamos fazer o que está em nosso alcance. Buscar o que desejamos, falar o que sentimos para quem queremos, fazer o que sentimos vontade. Porque por vêzes, não sabemos quando será a nossa última vez que falamos com alguém, ou que teremos a oportunidade de estar ali vivenciando aquele momento. Seja na luta, no surf, na vida ou nos sentimentos mais íntimos.
Eu já vivi momentos que deveria ter falado e fiquei calado. Mas me serviu de ensinamento. Há muitos anos não perco mais essas oportunidades, elas podem não voltar a aparecer no seu caminho de novo, eu prefiro pagar o preço. Atitude é tudo. Não deixe ficar na sua conta o peso da tristeza de saber que poderia ter feito, pelo menos tentado. As cicatrizes na alma dessas lutas vejo como medalhas porque fui à luta dos meus sonhos, desejos e vontades. Fiz a minha parte, fiz o que achei certo, pedi desculpas o que fiz e vi que errei. Escreva a sua história. A vida é isso, "Cair sete vêzes e levantar oito". Os corajosos não vivem para sempre, mas os medrosos simplesmente não vivem. Eu escolho viver, pagar os preços e espero que vocês também. Seja nos tatames ou na vida, temos de fazer a nossa parte, sem medo do que pode vir, porque na minha visão, o futuro não me assusta, não tenho medo. O que eu não quero é a tristeza e o remorso de saber que se algo não aconteceu, ou se fui derrotado em qualquer campo da minha vida, não foi porque eu não lutei até a exaustão das minhas forças físicas e mentais.
Acredito muito nessa máxima "A vitória está reservada para todos aqueles que estão dispostos a pagar o preço de suas lutas"
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Treine de mente aberta
Durante o treino,
tem a hora da demonstração da posição para estudar. Execute a posição
apresentada pelo professor, experimente a posição. Faça a finalização sem
pensar se é eficiente ou não, apenas faça. Depois repita várias vezes em
treinos, arrisque a posição. Se você não esvaziar a sua mente será difícil
aprender novos golpes. O “esvaziar a mente” é uma técnica muito utilizada pelos
praticantes do Zen, para explicar a importância de você estar disposto a ver e
ouvir novos conceitos, idéias e propostas. Somente com a mente aberta você
poderá aprender e criar novas rotinas e aprender novas técnicas. Para mim essa
prática de esvaziar a mente, é sempre proveitosa para o desenvolvimento do
atleta em sua evolução. Quanto mais você
estiver disposto a aprender e testar movimentos e golpes. Mais estará
desenvolvendo a sua mente em traçar combinações e finalizações num roteiro
mental que irá aparecer em suas lutas. Essa vontade de aprender tem que estar
presente e motivando em todos os treinos, só ir para o treino sem estar com a
mente alerta no momento presente, vira apenas um compromisso social agradável é
claro, mas improdutivo. Está entre amigos sempre é bom, mas você está querendo
realmente treinar? Treine buscando o desafio e tente não treinar sempre com os
mesmos amigos, se prestar atenção podem ter excelentes treinos passando
despercebidos por você. Esvazie a sua mente e mergulhe no treino, viva o
momento presente, a competição ainda é futuro. Mas é no treino presente que
você vai ajustar posições e poderá conhecer novos golpes, será um grande ganho.
Então por que não tentar? Prático essa linha de raciocínio na minha vida
pessoal também. Mesmo sendo faixa preta, tento manter sempre uma mente de
principiante sempre aberta para aprender. O Mestre Zen Shunryu Suzuki cita a
seguinte frase “Há muitas possibilidades na mente do principiante, mas poucas
na do perito”. É no treino o momento de você testar novas finalizações,
movimentos e desenvolver uma variação de um golpe. No campeonato é lutar para
ganhar. Só praticando é que percebemos o momento exato de encaixe dos golpes e polir
nossos pontos fracos. Corrigir aonde você foi finalizado é um ponto a trabalhar
muito importante, e não há evitar. Em artigos anteriores escrevi que você pode tornar
seu lado hoje mais vulnerável no seu lado mais forte com muito treino e
dedicação. Um treino tem que fazer você sempre melhorar em corpo e mente. O
cansaço é só conseqüência, você pode ficar exausto sem estar treinando
corretamente para melhorar sua parte física e técnica. Acabe com um hábito que
não considero saudável, fazer um pré- julgamento e decidir nem tentar a
posição, de ser resistente a treinos específicos e estudo de posições proposto
pelo seu treinador. Se você o escolheu como professor é importante existir esse
elo de confiança, ou você acha que um professor ensinaria em seu dojo um golpe
que ele não julga eficiente? Esses julgamentos e decisões precipitadas podem te
impedir de tentar executar um golpe que pode ser excelente em sua rotina. Você julga,
mas não tenta, ai está o erro. Esvazie a sua mente de qualquer pensamento e
apenas treine focado naquele momento. Essa prática foi praticada pelos samurais
ao perceberem a importância de “esvaziar a mente” na evolução da sua
performance aplicado na hora do combate.
Luiz Dias,
Líder da GAS JJ
Instagram: @luizdiasbjj e @gasjiujitsi
domingo, 28 de outubro de 2018
Na hora da luta
Há pouco
tempo eu assisti a um evento com lutas casadas, boas lutas, e o que acho mais
interessante, poucas vezes vi um professor falando algo. Creio que é o certo, a
hora da luta deve estar ali entre os dois lutadores. Sempre que vou aos campeonatos
para assistir meus alunos lutarem, eu aproveito e vejo muitas lutas, fico
observando as reações dos lutadores e todos que estão ali envolvidos,
professores, amigos, lutadores que lutaram e os que irão lutar. Uma coisa eu
percebo que existem lutadores focados só no momento da luta. E acho excelente,
nem olham para o público e outros que parecem não saber o que fazer, obedecem
ou tentam seguir as orientações que recebem do “corner”. Vejo pessoas que
torcem, vibram com os seus lutadores e outros que gritam ordens e reclamam das
ações dos seus lutadores ou dos oponentes para os juízes. É um assunto
polêmico, dar ou não instruções, são muitas as possibilidades na hora da luta.
Eu particularmente, não gosto de ficar gritando o que fazer, prefiro falar com
ele na hora do treino na academia. Dentro do ringue, só o lutador sabe como
está seu próprio aeróbico, sua força física. Por vezes o ângulo de visão não
mostra a real situação dos lutadores com suas pegadas e ganchos. E sem contar
que a sua estratégia pode ser a mais acertada do que gritam para o lutador
fazer.
Na hora da
luta, do combate propriamente dito, eu vejo como um momento que só pertence aos
dois lutadores na área de combate, eu como professor ou amigo prefiro ser
apenas um observador. Muitas vezes vejo pessoas ao meu lado assistindo as lutas
num estado alterado, insatisfeitas por algum motivo. Penso porque não entram no
campeonato em suas respectivas categorias e mostram como se faz? Escuto
gritarem críticas ou ordens como se fosse fácil o aluno/lutador executar
naquele momento. Alguém conhece um lutador que é indiferente de ganhar ou
perder. Será que algum lutador está ali para servir de saco de pancada do
outro? Minhas observações eu guardo para comentar depois, para corrigir as
falhas e aprimorar seus pontos fortes. Ganhar sempre é melhor, mas se acontecer
a derrota ela deve servir para refletir no erro. Creio que se deve torcer,
gritar frases de incentivo, avisar questão de tempo. Mas não para ditar a
rotina do lutador, passo à passo. Até por que o oponente também estará
escutando e pode surpreender num contragolpe.
Já vi algumas
vezes o atleta lutando naquele momento, fazendo sinais e pedindo calma aos seus
amigos ou ao professor que o assistia. Eram tantos gritos que estavam
perturbando sua rotina. Vejo a hora da luta como um momento que o lutador deve
estar conectado nele mesmo. Pensando e reagindo de acordo com a dinâmica da
luta e com as suas habilidades. Creio ser muito mais interessante para ele como
um crescimento e auto-avaliação do que quase ser um robô seguindo ordens de
quem está do lado de fora. Isso é apenas a minha opinião que não tem a menor
pretensão de ser uma lição para ninguém, apenas uma reflexão para quem está do
lado de fora. Aos competidores sempre
temos de incentivar e nós como professores aproveitarmos o momento para
observações e depois na academia fazer uma análise para correções e ajustes
visando o aperfeiçoamento de nossos atletas.
Instagram: @luizdiasbjj
sábado, 20 de outubro de 2018
Não existe vitória sem lutar em nada na vida..
Tomou a decisão, então respira fundo e lute, lute como se fosse pela sua vida. E é a sua vida. Lute, porque como digo sempre, a vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.
A decisão de lutar, e o motivo de lutar é individual, cabe a cada um de nós. Mas uma coisa é certa, desistir nunca será um caminho, uma decisão.
Lute, nunca deixe o "se" estar na sua vida. Na sua luta, decidiu a finalização.. faça!
Não vacile, o pior que o sentimento da derrota, da frustação da derrota creio ser o sentimento de saber que desistiu. Estou escrevendo sobre isso por conta de emails que recebi. Não desistam meus amigos, desejar a faixa preta é um sentimento legítimo, lute por ela.
E por outros desejos da sua vida pessoal como me perguntaram lute também. Respire fundo, faça o Jiu Jitsu mental. Acreditem em mim, nunca desistam de nada. Prefiro amargar a derrota, por ser realmente derrotado, vencido em qualquer campo da vida, do que simplesmente desistir e baixar a cabeça para voltar para casa.
Eu sigo aquela máxima "só é derrotado aquele que desiste!". Há pouco tempo tive uma derrota, mas por mais que me entristeça eu tenho a certeza que fiz tudo que estava ao meu alcance. Lutei, me esforçei, fiz do impossível o possível. Mas não foi o desfecho que esperava.. . Mas sei que fiz tudo ao meu alcance. Então não me sinto derrotado. Apenas respiro, e certamente vou tentar de novo! Força e Honra!
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Tudo passa...
Acreditem meus amigos. Tudo passa na vida, bons e maus momentos.. Não podemos desanimar, nos abater. Pegue seu quimono hoje e treine, treine muito até a exaustão. Sentir a endorfina no sangue. A satisfação que treinou muito. Pense em tudo que já viveu, maus e bons momentos. Mas você está no dojo. E assim como no dojo temos de estar pronto para as lutas da vida. Derrotas e vitórias sempre irão acontecer, mas vamos focar em nossas vitórias, das derrotas vamos tirar lições, podem ser amargas, mas são lições. Como gosto de dizer, a vitória está reservada a quem está disposto a pagar o preço. Escrever a sua própria história. Eu estou escrevendo a minha. Dentro e fora dos tatames, entre vitórias e derrotas, mas lutando pela minha história de vida.
Estou escrevendo para mim mesmo e para todos que queiram ler. O Jiu Jitsu é mental também.
Obrigado a todos o s emails. Muito obrigado.
OSS!
domingo, 14 de outubro de 2018
Treino duro, mas amizade sempre !
Em cada hora do treino, observo meus alunos, meus amigos
que treinam comigo e cada vez mais percebo como esses laços de amizades nos
tatames são importantes. Quantas amizades se desdobram e se fortalecem
ultrapassando os limites dos tatames. E os treinam se tornam até mais
disputados, mas ao final, na resenha do pós treino a conversa ocorre aonde
dentre os assuntos, observações são feitas sobre os movimentos, erros e acertos
de cada lutador. Acredito que esse é o ambiente ideal dentro da equipe. Amizade,
mas foco no treino. A vontade de finalizar, é sempre presente. Mas a amizade
está sempre presente. Essa endorfina é muito importante para o dia todo. Todos
nós temos nossas guerras particulares e precisamos de força, energia para elas.
Tem certos momentos que finalizar ou tomar um carro está em segundo plano, o
importante é estar de quimono, treinando. Trocando força, buscando finalizar,
essa endorfina nos tatames que fiz até um hastag é muito importante no meu
entendimento. Eu mesmo passei por momentos muito difíceis como muitos passam e
na hora dos treinos tudo fica fora dos tatames. Como professor temos ao meu ver
que cultivar esse ambiente de amizade, de treinos duros mas de muita amizade e
respeito entre todos. Independente se um é competidor o outro não compete. A
disputa saudável tem de estar limitadas aos treinos, a busca da finalização,
nunca entrando para o lado pessoal. Parece óbvio, mas muitas vezes se não
cuidarmos desse aspecto, estas situações podem acontecer. Como professor fico
atento a qualquer sinal de atrito que pode resultar em desdobramentos. Não
creio ser saudável ter pessoas que não se falam no treino. É claro que
afinidades aproximam mais alguns em relação a outros, normal. Mas eu vejo ser
importante todos falarem e treinarem com todos. Os mais graduados treinarem com
os menos graduados, para eles é um bom treino para testarem e ajustarem
posições para quando em lutas que não podem errar estarem mais confiantes em
suas posições. E para os menos graduados treinarem com mais graduados, esses
treinos puxam seu foco, seus limites para cima. Acelerando sua evolução. Temos
de ver nossa equipe, como uma família, um corpo só. Creio ser importante a
equipe ser unida, treinando duro mas unida. Todos buscando vencer seus limites
e incentivando uns aos outros. Os treinos duros, os carros devem ficar no dojo,
treino não se comenta. Mas as amizades devem continuar após o treino. Tenho
amigos que quando treinam comigo me passam o carro, e sou grato porque puxam
meus limites me incentivando a ser melhor nos próximos treinos para ser eu a
finalizá-los. Esse é o caminho ao meu ver. Treino duro, mas amizade sempre! Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail
geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Boa semana, bons treinos e até a próxima!
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Aprendemos mais ouvindo e vendo do que falando
Saber ouvir é importante,
porque por vezes nós mesmos não vemos e percebemos nossos erros em treinos.
Sempre escute as observações de seus amigos. Mesmo que tenhamos finalizado
nosso parceiro de treino ou sabermos que dominamos o treino, mentalmente
marcamos os pontos. A percepção deles é diferente até porque observaram seu
treino de fora. Ouça, reflita, analise as observações elas podem ser muito
proveitosas. Eu sempre pergunto aos meus amigos o que eles viram e acharam dos
meus treinos. A evolução é constante, e se escutarmos ela pode ser mais rápida.
Por vezes as opiniões nos dão opções de movimentos que ali no calor da luta nem
pensamos. Seja pela vontade de finalizar ou medo de arriscar um movimento que
não temos confiança ou seja, medo de sair da nossa zona de conforto. Aprendemos
mais vendo e ouvindo do que falando. Me lembro de uma luta que tive uma
impressão e ao ver o vídeo, a realidade foi completamente diferente. Saber
ouvir as críticas e observações dos seus amigos de treino é excelente. Encare
sempre como críticas construtivas. Eles podem sinalizar erros ou perda de
oportunidades de fazer posições e movimentos que você não está vendo e
percebendo. Creio que na nossa vida pessoal também. É difícil sair da nossa
zona de conforto até porque, pode custar uma derrota e perder nunca é o que
desejamos. Mas se tratando de um treino livre, ou com um parceiro de equipe
creio que vale a pena arriscar. É a hora. Arrisque nos treinos livres, teste
novas posições e movimentos em sua rotina. Porque não será numa luta de
campeonato que você fará. Nas lutas de campeonato você tem de estar com
confiança em todos os seus movimentos. Já escutei lutadores receberem críticas
construtivas de parceiros de equipe, e era nítido que não pararam nem para
escutar o que disseram. E em lutas seguintes perderem no mesmo erro que foi
sinalizado. Saber ouvir é importante, principalmente se for seu professor, e se
for um amigo, ouça. A equipe é o somatório de todos. A vitória de um é a
vitória de todos, porque aquele que foi campeão precisa de seus parceiros de
treino. Não se faz um campeão sozinho. Um campeão quando sobe no pódium ele tem
por trás dele, professores, amigos de treino e que dão forças na hora do
combate. Para mais informações,
veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail
geracao.artesuave@yahoo.com.br. . Boa semana, bons treinos e até a próxima!
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
Honre sua faixa
“Faixa só serve para amarrar o quimono”, frase escutada
tão frequentemente, tão falada. Mas sinceramente não concordo. Não vejo assim.
A função da faixa é amarrar o quimono sim, mas na maneira de ser dita, como se a
pessoa não se importasse com a sua própria graduação, eu não concordo nem
acredito. Acho que a faixa, não é, e nem deve ser o objetivo final, mas temos
de ter orgulho de nossa graduação, e honrar a graduação dada pelos professores.
O Jiu Jitsu é um grande caminho para desenvolvermos nossa autoestima, puxar
nossos limites físicos e mentais. Sou grato ao Jiu Jitsu por tudo que ele me
trouxe na vida. Eu tenho muito orgulho da minha graduação. As graduações
representam o tempo que treinamos e vivemos com o Jiu Jitsu, a todas as horas
de treinos, esforço físico, escolhas na vida entre lazer e treinos. Dores
musculares e toda essa parte que quem treina sabe. Não acredito que exista
algum lutador que treine e que não deseje receber a faixa preta durante a sua
vida como lutador. Fazendo uma analogia, é como se alguém entrasse na faculdade
e depois de estudar durante anos, dizer “Não faço questão do diploma. Para mim
é indiferente!” Há um ano atrás aproximadamente eu tinha um aluno que dizia
isso. E sinceramente me incomodava. Então chamei ele para uma conversa e ele me
confirmou, “professor não me importo com a graduação.” Eu respondi que
respeitava sua opinião, então, que ele para demonstrar isso, seria legal ele
deixar de usar a faixa marrom na cintura e usasse a branca nos treinos. Afinal
ele era um, que sempre dizia “faixa só serve para amarrar o quimono”. Então que
colocasse em prática. É claro que ele nunca fez isso. Temos que ter respeito
por todos em todas as faixas. O faixa preta foi um faixa branca que não
desistiu. O respeito a nossa faixa é uma obrigação ao meu ver, porque é uma
extensão dos nossos professores. Faixa só serve para amarrar quimonos? eu não
acho e discordo. Poder encontrar um GM, um faixa vermelha e aprender com ele
para mim é muito importante. Por outro lado, não importa ao meu ver a cor da
faixa no momento da luta, temos de lutar com todos com respeito, atenção e
foco. Você pode ser um faixa preta e se não lutar atento, pode tomar um carro
de um marrom, e por aí adiante. Mas entraríamos em um outro assunto para uma
outra conversa. Vamos sempre respeitar as faixas de cada um, cada um tem a sua
graduação. Não creio ser um bom conceito essa afirmativa. Quando se aproxima
uma entrega de faixas, sempre não é um momento marcante? Quando você ainda não
é um faixa preta, poder lutar com um faixa preta não é bom? Você ter uma aula
com um faixa vermelha não é uma honra? Para mim é, e sempre será. Nunca vi a
faixa somente como função de amarrar um quimono. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail
geracao.artesuave@yahoo.com.br. Boa semana, bons treinos e até a próxima!
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Vamos vencer sempre! Força e Honra!
Sempre acredite que as situações podem mudar, melhorar e iremos vencer. As vezes podem parecer que no primeiro momento está difícil, nada sinaliza o oposto mas respira fundo e acredita. Continue na sua luta, foco, objetivo e lute. Dentro e fora dos tatames para os seus desejos acontecerem. Também não espere a felicidade chegar sem seu empenho, sua luta.
Acredite mas lute pelos seus objetivos. É difícil sim, mas sempre venceremos. Aquela finalização nos tatames chega, e a nível pessoal também.
Lembrar sempre "Se ainda não foi abraçado pela morte é porque tem forças para continuar e conquistar o que deseja!"
Vamos vencer sempre! Força e Honra!
sábado, 22 de setembro de 2018
Lute com estratégia sempre!
“Saber
e agir são a única e a mesma coisa, ditado antigo dos tempos dos samurais. Embora
seja uma máxima samurai, muitos lutadores esquecem-se desse conceito focando
apenas na força de seus músculos, na explosão dos seus movimentos. Nunca tirando
o mérito dos lutadores mais leves, mas muitos lutadores não usam estratégias,
não buscam novas posições, por vezes confiam no seu vigor físico e crêem que
estão garantidos. Mas imagine se o seu adversário tiver o mesmo vigor físico, o
mesmo peso, então essa vantagem some. Certamente a técnica será o diferencial.
E certamente a técnica mais refinada neutralizará a força do oponente dando a
vitória ao atleta mais técnico. O Jiu-Jitsu mostra e demonstra isso nas lutas
de mma, nos campeonatos na categoria “absoluto” onde o peso não é levado em conta. E nos treinos diários,
muitas vezes em sua própria academia você não finalizou ou viu lutadores mais
leves finalizando lutadores mais pesados por conta de sua técnica mais
refinada?
O dojo é um constante lugar de
aprendizado. Por vezes observando as lutas dos meus alunos, esse ditado se
torna tão claro. O saber e o agir têm que caminhar juntos, estudar posições,
movimentos. Sempre estar atentos aos fundamentos, buscar se lançar em desafios,
não se acomodar em sua zona de conforto. O exercício mental é importante, force
seus limites de resistência, desenvolva o equilíbrio entre o seu corpo e mente.
Saber e agir são a única e a mesma coisa pelo fato de um complementar o outro. Quanto
mais você treinar, repetir os fundamentos, treinar defesa pessoal mais
confiança você terá no seu Jiu Jitsu. A confiança no próprio agir vem do treino
contínuo, persistente. Como pode agir sem cometer erros quando não se sabe o
que fazer? No Jiu Jitsu como dizia o Mestre Carlos Gracie “...no Jiu Jitsu,
você vence ou você aprende”. Creio que quando você pensa nas suas próprias
lutas, exatamente isso, o estudar de suas lutas, no movimento dos seus
adversários, aonde você viu uma brecha, um erro que ele comete. Quando você
estuda dessa maneira suas lutas você está sempre aprendendo a polir seus movimentos
e identificar os pontos vulneráveis dos seus advesários. Identificando onde
acertou e onde errou. A evolução do Jiu Jitsu não se dá somente nos tatames
não. Ocorre fora dele também. Em seus estudos, na sua mente. O analisar da
técnica e estratégia utilizada em determinada luta. O que você viu que não
funcionou, e o que quase deu certo, mas o que impediu o êxito do movimento?
Temos de estar sempre evoluindo o nosso JJ no corpo e na mente. Estarmos com a
mente alerta para no momento que o nosso oponente se mostrar vulnerável,
identificarmos e prontamente desferirmos uma finalização. No livro “A arte da
guerra” de Sun Tzu tem um pequeno trecho que acho muito pertinente a esse
assunto. De estarmos sempre preparados e pensando em nossos combates para
estarmos melhor nos próximos. Diz o seguinte: “A invencibilidade depende de nós
próprios: a vulnerabilidade do inimigo depende dele.”
Informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br.
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
Uma dica
Saber ouvir é importante, porque por vêzes nós mesmos não vemos e percebemos nossos erros em treinos. Sempre escute as observações de seus amigos depois dos treinos. A percepção deles é diferente até porque observaram seu treino. Ouça, reflita, analise as observações elas podem ser muito proveitosas. Eu sempre pergunto aos meus amigos o que eles viram e acharam dos meus treinos. A evolução é constante, e se escutarmos ela pode ser mais rápida.
Aprendemos mais vendo e ouvindo do que falando.
Creio que na nossa vida pessoal também.
Bons treinos a todos.
Aprendemos mais vendo e ouvindo do que falando.
Creio que na nossa vida pessoal também.
Bons treinos a todos.
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Sempre respeite seu adversário, não importa a faixa que use.
Um conceito ou regra, não importa como classificar. Mas
sempre tenho para mim como ponto de partida, ao dar um treino. Nunca subestime
seu adversário. Não importa qual a sua faixa, seu biótipo e até mesmo seu
condicionamento físico. Se está ali de quimono para treinar, pisou no dojo.
Então é um parceiro de luta que tem de ser respeitado, se está sem treino, fora
de forma não importa. Ele até por saber de suas próprias condições fazer um só
ataque e encaixar uma finalização que seu adversário não espera e assim
finaliza a luta. Num dos últimos treinos na minha academia dois alunos meus
foram treinar e o mais graduado tomou uma finalização que percebi que ele não
esperava. E ter que dar os tapas mexeu com ele, sentou ao meu lado e reconheceu
seu erro. Subestimou seu oponente, e se lembrou após bater o que sempre digo.
“Nunca subestime seu adversário.” Pagou o preço e levou uma finalização. Já
lutei com amigos que percebia que se sentiam com a supremacia da luta, e ao
serem finalizados ficarem surpresos. Não importa, eu penso assim. Se é um
treino livre ou uma luta de campeonato, não importo o histórico de lutas entre
você e o seu oponente, lute com seriedade, seu oponente pode e certamente
estará sempre com a mente focada em te vencer. Pode ter treinado mais ainda,
colocado em sua rotina mais e diferentes posições, condicionamento físico mais
apurado. Não tenha o seu histórico de luta com ele como a certeza do próximo
confronto. Tenha seu histórico como um estímulo para te manter à frente. Como
um motivacional para cada vez você treinar mais e mais. Um general romano em
outras palavras disse “A vitória favorece que mais se esforça por ela”. Não
acredito em sorte, acredito em treinar muito, em se esforçar, se dedicar aos
seus objetivos dentro e fora dos tatames. Enquanto você se achar melhor e não
treinar para se manter em forma e evoluir no seu jiu jitsu, vários lutadores
estão nos tatames ralando para melhorar. Buscando a vitória em suas lutas. E
dependendo de cada situação ou foco, você mesmo pode ser o foco imediato dele.
Talvez ele treine pensando “Vou finalizar ele” e esse foco pode ser uma meta
saudável, nada contra pessoalmente, mas você pode representar o patamar o nível
que ele deseja de imediato. Então não descanse em vitórias passadas, mesmo que
a retrospectiva em confronto em campeonatos pode estar a seu favor. Respeite
seu oponente, ele está ali para vencer também. Nos treinos livres a mesma
coisa. Perder, ninguém gosta, eu não gosto, nem nunca gostei. Mas perder
sabendo que não treinou o suficiente quando poderia ter treinado, no treino
livre não lutou achando que poderia finalizar quando quisesse ou perdeu por não
lutar focado, acredito que é a pior das derrotas. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail
geracao.artesuave@yahoo.com.br. Boa semana, bons treinos e até a próxima!
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Hoje estava pensando em vitórias e derrotas I was thinking of victories and defeats.
Hoje estava pensando em vitórias e derrotas. Não necessáriamente em busca de medalhas. Mas as vitórias particulares nossas. Vencer aquele cara que normalmente nos passam o carro nos treinos livres em nossas academias. Mas acho que a maior vitória é chamar nosso medo para a luta. Se lançar a esse desafio já é uma vitória. Pagar para ver. Meter a cara, e como podem ver a minha na foto. As vêzes perdemos, mas o importante é não fugir. Enfrentar a luta, nos tatames ou fora deles. Chamar para lutar aquele que sabemos serem mais fortes ou melhores do que nós é desafiador. É muito mais cômodo ficarmos em nossa zona de conforto. Aqueles teinos de sempre, que não nos desafia ou nem nos amendontra. Fazemos o treino. Lutamos, certamente lutamos, mas vencemos quem? Creio que, temos de nos vencer sempre. Derrotar nossos medos. Estar fora da nossa zona de conforto é bom. Só crescemos fora da nossa zonade conforto. Voltar com a cara ralada, amassada pode não ser uma das melhores vistas no espelho. Mas será a sua "medalha" de que você foi lá e puxou o seu limite.
Fora dos tatames também. Cair naquele mar que você sabe que não está fácil. Dar aquele telefonema que você não tem a certeza da resposta. Mas vai fugir do confronto, do desafio?. Se lance ao desafio. Hoje quando pegar o quimono pense, na hora do treino livre, escolha aqueles treinos que te desafiam. Puxe seus limites. Vença seus medos. Pode ser que não ganharemos todas, mas saber que enfrentou já é um passo em direção a sua vitória pessoal. Eu já sofri muitas derrotas, muitas. Mas não deixo de enfrentar, ir ao combate. Levantar e mostrar a cara. Só assim seu Jiu Jitsu vai evoluir. E na vida eu creio que funciona também. Porque fugir, evitar certos momentos, evitar certas conversas ou não lutar pelo que se deseja é a pior derrota que podemos sofrer dentro e fora dos tatames. Bom pelo menos para mim, é o que penso. Escrevo isso para mim mesmo.
INSTAGRAM: @luizdiasbjj
Today I was thinking of victories and defeats. Not necessarily in search of medals. But our particular victories. Beat that guy who usually passes the car in free practice at our academies. But I think the biggest victory is to call our fear into the fight. Leading up to this challenge is already a victory. Pay to see. Stick to the face, and how can you see mine in the photo. Sometimes we lose, but the important thing is not to run away. Face the fight, on the mats or outside them. Calling on to fight the one we know is stronger or better than us is challenging. It is much more comfortable to stay in our comfort zone. Those common themes, which do not challenge us or even upset us. We do the training. We fight, we certainly fight, but who won? I believe that we must always win. Defeat our fears. Being outside our comfort zone is good. We just grew out of our zonade comfort. Coming back with a grated, crushed face may not be one of the best views in the mirror. But it will be your "medal" that you went there and pulled your limit.
Off the mat, too. To fall in that sea that you know is not easy. Give that phone call that you are not sure of the answer. But will you escape the confrontation, the challenge ?. Get to the challenge. Today when you get the kimono think, at the time of free training, choose those training that challenge you. Pull your limits. Overcome your fears. It may be that we will not win all of them, but knowing that you have faced it is already a step toward your personal victory. I have suffered many defeats, many. But I do not stop fighting, I go to combat. Stand up and show the face. Only then will your Jiu Jitsu evolve. And in life I think it works, too. Because escaping, avoiding certain moments, avoiding certain conversations or not fighting for what is desired is the worst defeat that we can suffer on and off the mats. Well, at least for me, that's what I think. I write this to myself.
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jiu jitsu na vida,
Jiu-Jitsu way of life,
Luiz Dias BJJ,
never quit,
open mind,
sem medo,
talking to myself,
vença seus medos
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Seguindo outro caminho, quando os caminhos se separam
As vêzes, existem partidas que é melhor que aconteçam. Alunos que não agem como deveriam, ou como você não espera. Outras vêzes partem por situações da vida do cotidiano. Fazer o que? Respirar fundo. E continuar a vida. Na vida pessoal de certa maneira é a mesma coisa, Temos sempre de estarmos cientes que chegadas e partidas acontecem, querendo ou não elas acontecem. As vezes pela nossa vontade as vezes contra a nossa vontade. Creio que temos de fazer o máximo para o que achamos que é o melhor para nós, lutarmos sem medir esforços para os nossos desejos. E independente do resultado aceitar a situação sendo favorável a nós ou não. Mas sabendo que lutamos até o fim de nossas forças. Todos nós já vivenciamos essas situações. Escrevo para mim mesmo antes de tudo. Espero que gostem deste tema. Muito comum nas academias, na relação professor e aluno.
Me perguntaram, através de um e-mail, o que eu sentia “quando perdia um aluno para outro professor, outra academia”. Claro que já aconteceu isso comigo. Já escrevi isso, que nós, professores, temos de entender que é o aluno que escolhe o professor. Os critérios são inúmeros, subjetivos e até financeiros, cada um tem suas expectativas e julgamento.
Não percebo como se fosse “perder” um aluno. Interpreto que se ele não se encontrou aqui na minha academia, ele deve, então, buscar outra, até no mesmo bairro ou próximo. Também já aconteceu comigo, e por motivos até logísticos, como distância, dias de treino ou horários, e até por afinidade mesmo. Isso acontece e o aluno busca outro caminho.
Já tive alunos que se mudaram para um local mais distante e foram treinar em outras academias. Por vezes, é impossível mesmo treinar na sua academia de origem, e como já aconteceu aqui comigo, atualmente ele é um faixa-preta meu. Ele casou, foi morar em um bairro distante, treinou em outra academia. Quando teve condições, retornou aos treinos comigo e continua ainda. Cada aluno também tem uma expectativa do seu professor, não julgando certo ou errado, mas tem. Até mesmo discordando de graduações que parceiros de treino recebem, ou porque ele não recebeu e se acha injustiçado em certa situação.
Particularmente, eu tenho um pensamento em não ser injusto, mas também não penso em quem agrado ou deixo de agradar, porque é o nome do professor que vai junto em cada faixa que ele gradua. Já vi lutadores que foram alunos meus em outras academias, mas realmente não tiram a minha paz. Cada professor tem de ter em mente que faz o seu melhor para os seus alunos, mas se um ou outro decide sair, é porque ele não está satisfeito, então deve buscar o seu caminho em outra academia mesmo, sem problemas.
Essa fidelidade tem de ser mútua, um laço de família. E ambos, professor e aluno, cada um em seu campo de expectativas, devem respeitar as decisões do outro. Creio que cada professor, e eu me incluo, faço isso, penso nas minhas aulas para perceber a dinâmica, planejamentos e mantê-las sempre com um bom ritmo, independentemente de tudo.
Manter um ambiente amistoso, com treinos duros e bons, esta é a melhor maneira de manter a sua equipe, e entender a decisão de um aluno seu, independentemente da graduação, se ele saiu. Cada um sabe da sua vida, do seu caminho. Se o aluno não comentou nada com o professor e saiu, muitas vezes, ambos sabem o motivo. Mas se é algo que pode ser conversado, resolvido, uma conversa com o seu professor vale a pena tentar. Às vezes, desgastes dentro da academia, ou na vida pessoal, seriam evitados com uma simples conversa. Mas como professor, tenho a plena consciência que por mais que se tente, é impossível agradar a todos, desde a metodologia das aulas às graduações.
Então, fechando a resposta, não vejo como perda quando um aluno sai. Entendo que ele está buscando o caminho dele, novo, e que naquele momento, o que ele espera não encontrou na minha academia. Quando se vê assim, não tem perdas. Cada um é responsável por suas ações, pelo seu próprio caminho, no dojo e na vida, sempre atento.
Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br.
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