terça-feira, 5 de maio de 2020

A importância do professor de JIU JITSU


       É o aluno que escolhe seu professor, e refletem quase sempre como professor pensa e age. Dentro e fora dos tatames, na maneira de treinar com os mais graduados, de lidar com os iniciantes, com os mais fortes ou fracos. E cabe ao professor polir as atitudes de seus alunos, para que todos os treinos ocorram sem atritos ou rusgas que possam ser levados para o lado pessoal.
    Um professor é um líder dentro do dojo e exemplo fora dele, e cabe ao professor a responsabilidade de incutir educação, disciplina e espírito esportivo aos seus alunos. Corrigindo prontamente um desvio de conduta de um atleta seu. Esse é um ponto fundamental, porque muitos alunos têm como sua referência maior o professor. Um professor sempre é observado por seus alunos, em sua conduta seja no dojo dando aula, seu comportamento nas competições perante uma vitória ou derrota de um atleta seu e socialmente. O Jiu-jitsu, a nossa arte marcial que defendemos e representamos, é levada por todos nós todos os dias a todos os lugares em que vamos, colégio, universidade, ambiente profissional ou eventos sociais e somente com educação e espírito esportivo, podemos fazer que a imagem do jiu jitsu possa ir caminhando como uma referência de educação, inclusão social e um meio disciplinador.
     Nos dias de hoje ainda é possível infelizmente, encontrarmos na mídia, manchetes tendo como início ou qualificando a pessoa como “Lutador de Jiu-jitsu..” em alguma ação negativa  ligando ao nosso esporte. É claro que como qualquer segmento da sociedade tem boas e más pessoas como em qualquer outro esporte. A violência reside no caráter da pessoa e não no esporte.
     A imagem do jiu jitsu já melhorou muito, mas creio que ainda pode ter uma amplitude maior do que dos dias atuais. E mudando essa visão, mostrando o jiu jitsu como um meio de formar cidadãos, terá um número cada vez maior de praticantes aumentando a procura por academias, torneios, jogos escolares e tudo que esteja ligado ao nosso esporte. Creio que cabe a nós professores, instrutores e praticantes através de nossas atitudes individuais e coletivas mostrarmos que a nossa Arte suave é uma arte marcial com uma filosofia de vida que transforma e melhora as pessoas independentes de idade e nível social.  Essa transformação já ocorreu em outro esporte, o surf. Antes visto com pré-conceito e reprovação pela sociedade e hoje é um esporte aceito e incentivado pelos pais, tendo o Brasil representação no cenário esportivo mundial.
       Será muito bom num futuro bem próximo vermos que os pais colocam seus filhos no Jiu jitsu para não só aprenderem uma arte marcial mas também por acreditarem que o jiu-jitsu ajuda a formar o caráter e desenvolver o espírito desportivo desses futuros cidadãos.

 Instagram: @luizdiasbjj 

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Jiu Jitsu na estrada




Estive há pouco tempo, em Portugal dando aulas no Porto, na minha filial e em Lisboa na academia de amigos. Durante meus horários livres, sempre que posso eu vou surfar. É um momento de curtir as praias dos locais que visito e também de interagir com os surfistas locais. Que o nosso Jiu Jitsu é mundialmente conhecido é claro que não temos dúvidas. Mas o interesse que vejo na Defesa Pessoal ou “Self Defense” percebo cada vez maior. Infelizmente vejo essa parte do nosso Jiu Jitsu deixada de lado por professores. Na minha academia ela sempre está presente, sendo praticada por todos. É como diz aquela frase tão escutada “É melhor saber e não precisar usar, do que precisar usar e não saber.” Num desses dias de surf que tive nessa minha viagem, alguns surfistas me pediram uma aula dos fundamentos da Defesa Pessoal. Então o quintal da casa do shaper Nuno Mesquita da Ahua, logo se tornou um dojo. Alguns surfistas mais reservados prefiram apenas ver, tiraram fotos. E depois de uma manhã de surf numa água gelada, num tempo frio. Quimono e moletom e fui mostrando posições básicas da Defesa Pessoal. O interesse foi aproximando a todos ao assunto, fatos lembrados, perguntas. Ali então o que para nós lutadores de Jiu Jitsu parece tão básico, para muitos era um mundo sendo descoberto. Defesa de ataque de faca, ataques diversos e suas defesas. É muito gratificante ver o interesse de pessoas que nem sequer tem a arte marcial como esporte, em reconhecerem e quererem estudar essa parte do Jiu Jitsu. E certamente alguns deles irão abraçar o Jiu Jitsu como complemento ou um segundo esporte a praticar. Eu digo que o Surf e Jiu Jitsu se encaixam perfeitamente. Como a Defesa Pessoal e o Jiu Jitsu são os dois lados da mesma moeda. Esse artigo foi inspirado nesse fato, ali o interesse não era o Jiu Jitsu esportivo, mas sim a Defesa Pessoal. Até porque muitas vezes o localismo no surf por vezes é muito agressivo. O Jiu Jitsu Brasileiro abriu muitas portas em muitos picos de surf. E muitos episódios com o surf foi o Jiu Jitsu que apresentou seu cartão de visitas ao mundo, defendendo a bandeira brasileira. Como surfista nunca precisei usar a Defesa Pessoal para me defender nos países que fui surfar, mas em muitos foram um ponto para fazer amizades e mostrar o valor do nosso Jiu Jitsu no mundo. Dessa vez em Portugal onde o Jiu Jitsu já é uma realidade, percebo como a Defesa Pessoal atrai a atenção mesmo de pessoas que não são lutadores, mas sentem a necessidade de saberem se defender de uma abordagem na rua ou em qualquer outra situação. Como professor reforço aqui a minha opinião, que nós professores não podemos deixar de ensinar a Defesa Pessoal. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Oss!
* Por Luiz Dias

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Graduação, entrega de faixas


   
Fim do ano chegando, além da confraternização chegando entre os amigos. Está chegando um momento tão esperado que é a entrega de faixas, a expectativa de ser graduado, passar para a próxima faixa, a consagração de receber a faixa preta do seu professor. Todo aluno aguarda por esse evento em sua academia. Esse é um assunto que gera especulações internas, alegrias e discórdias e por vezes ultrapassam o limite da própria academia. É impossível agradar as expectativas gerais. John Kennedy em seu discurso já dizia “nunca encontrei a receita do sucesso, mas a do fracasso é querer agradar a todos” frase essa citada recentemente pelo Danna White. Como professores temos o dever de ser o mais justo possível, ouvir outros faixas pretas de sua academia em casos de dúvidas. Observar os treinos de todos os alunos, seu comportamento no dojo em relação aos outros graduados ou menos graduados. E fora dos tatames também, porque ele leva o escudo da academia no seu cotidiano, e assim como o nome do Jiu Jitsu também. A graduação é uma questão que tem muitos parâmetros a serem analisados, em cada aluno particularmente. E devemos sempre estarmos atentos para sempre mantermos os alunos motivados a evoluírem o seu Jiu Jitsu. Corrigir seus pontos fracos e sinalizar o que deve mudar. Muitas vezes o incentivo é o mais importante, que a repreensão. O incentivo já logicamente aponta o caminho correto. Conscientizar o aluno/atleta em que deve mudar, procurar sua evolução. Eu acredito que a graduação deve ser sempre um reconhecimento de mérito pessoal do atleta, ele conquistou a faixa. E sua conquista deve refletir como exemplo e estímulo para todos da equipe. Como professor eu já percebi lutadores discordando de não serem graduados ou por discordar de graduações de outros lutadores. Mas como professor, sei que é um fato normal mais do que esperado. Creio que o melhor caminho é realizar sua avaliação com critérios justos, muita observação e troca de opiniões com outros faixas pretas de sua academia para esclarecer qualquer dúvida sobre algum aluno que esteja sendo avaliado. Por outro lado o aluno tem que ter confiança em seu professor, acreditar e principalmente confiar em suas definições e conceitos. Aqui na minha academia já tive alunos que saíram por não serem graduados, respeito a decisão deles. Mais também o aluno não deve desanimar se a graduação não veio no tempo desejado, creio que deve treinar mais e ver a graduação como uma consequência não como o fim. É legítimo desejar a faixa preta, mas creio que as faixas não devem ser vistas como um fim, treinar Jiu Jitsu é um aprendizado constante, uma arte sempre em evolução. Bons treinos a todos. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Oss!
* Por Luiz Dias

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Respeito entre professor e aluno


   
Há pouco tempo, viralizou na internet, um “professor” de Jiu Jitsu. Demonstrando uma posição onde além de já estar causando dor ao aluno, um faixa azul, ainda dava tapas no corpo e na cara do seu aluno já bastante incomodado com a chave. Infelizmente não é o primeiro e nem será o último a promover esses episódios lamentáveis. Não entendo como ainda existem professores que acham que essa maneira vai ajudar a formar os seus alunos, a entenderem e praticarem a nossa Arte Suave. Mas também cabe aos alunos, avaliar a metodologia do seu professor e decidir se cabe ficar ou não. Cada professor tem seu estilo de dar aula, sua metodologia. Mas quem escolhe o professor é o aluno, e não o contrário. Treino de Jiu Jitsu, é puxado, exaustivo. O Jiu Jitsu te cobra, aeróbico, persistência, dedicação, humildade, resiliência e muita força de vontade. Mas não concordo com o vídeo que assisti, e creio que nem o aluno deveria permitir essa conduta. Ter respeito ao professor, como o professor deve respeitar o aluno. Mas ambos os lados devem respeitar os limites. Até mesmo em brincadeiras. Já presenciei em treinos uma brincadeira quase virar uma briga. O que ganhou esse professor em fazer isso? Creio que nada. E o aluno, o que aprendeu? Também nada, a não ser dor. Todos nós, temos nossas guerras particulares, não importa se é no âmbito profissional ou sentimental, e por vezes até em ambos. Além de trabalhar e estudar, então você vai para academia para treinar e de repente você passa por isso. Acho completamente desnecessário. Essa visão distorcida só denigre a nossa Arte Marcial. Esse conceito já não pertence a esse tempo. O respeito, deve ser mútuo na relação professor aluno e vice-versa. Como queremos ter respeito a nossa profissão de professor, assistindo essas cenas? Imagina um pai, escutando pedido do filho para treinar Jiu Jitsu assistir esse vídeo? A didática deve caminhar com a disciplina e respeito. Não creio que exista sucesso sem esses princípios.   Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Oss!
* Por Luiz Dias


 

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Guardeiro ou passador ?

   
   
Guardeiro ou passador? Para mim, não tem diferença, além de rotular como você prefere lutar. Mas fora isso, no meu ponto de vista não distingue quem é melhor ou mais agressivo. Para mim a vontade de vencer, finalizar está em cada perfil do lutador. No meu ponto de vista, é a vontade de vencer, disposição de lutar, resistência são fatores preponderantes. Em algumas treinos ou até na praia, os assuntos acabam sempre indo para o Jiu Jitsu, escuto opiniões como se o passador fosse mais agressivo, mais lutador. Eu não concordo. Creio que ambos são. Apenas é a vontade de vencer, preparo físico e técnica que tornará um vencedor. Podemos citar excelentes lutadores que lutam em ambas as posições. O importante ao meu ver é o lutador perceber o seu caminho, seu estilo, suas estratégias. Estar treinando, estudando posições, evoluindo em suas posições. Cada lutador conhece seus pontos fortes e fracos, suas preferências, suas zonas de conforto. Mais uma fator acho de vital importância, você deve saber lutar nas duas situações, passando a guarda ou fazendo a guarda. Existem lutadores que tem resistência em lutar fora da sua zona de conforto, não vejo isso como uma coisa certa. Se você é guardeiro e o seu oponente puxa para guarda primeiro, independente se é um treino ou uma luta de campeonato. Ou o oposto, você é passador e se vê na situação de ter de fazer guarda? Não faz? Perde a luta? Por isso aqui na academia, falo para os meus alunos a lutarem em ambas as situações independente de sua opção pessoal em treinos específicos. E essa formação deve começar desde a faixa branca, saber lutar de ambas as maneiras, mas lutar para finalizar e vencer. E não apenas saber as técnicas, posições e movimentações. Creio ser fundamental principalmente para quem quer ser um competidor com aspirações maiores. Quanto mais preparado, mais técnico menos chance de entrar numa zona de desconforto. Claro, que todos nós temos nossas preferências, de luta, posições, mas não pode ser impeditivo de lutar em outra situação. Aqui com meus alunos, gosto de inverter as preferências nos treinos específicos para que possam praticar e assim se sentirem mais preparados. Como também treinar sem quimono, o NOGi. Quanto mais habilidades você desenvolver, mais seu jogo irá fluir e certamente mais vitórias nós iremos conquistar. O Jiu Jitsu tem um grande espectro e não podemos minimizar seu alcance, pelo contrário. Sempre ampliar nosso horizonte e nossas habilidades. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Oss!
* Por Luiz Dias
  

domingo, 29 de setembro de 2019

Treinando com os alunos



 
Recebi alguns e-mails, todos concordando comigo, por treinar com os meus alunos. E poucos e-mails, mas infelizmente tiveram, de lutadores que lamentavam nunca terem treinado, com os seus professores. Eu fiquei surpreso. Porque particularmente, acho muito bom, treinar com os meus alunos. Perceber o seu progresso, ver a evolução de cada um. Cada aluno com seu ritmo, sua velocidade, e também durante a luta, perceber e orientar cada um de maneira mais personalizada. Creio que ao treinar com os alunos é sempre um momento particular entre professor e aluno. Todos os alunos gostam de poder treinar com o seu professor, claro, que as vezes por motivos de saúde, ou até mesmo de idade, existem professores que não podem mais treinar. Mas existem professores que evitam lutar com seus alunos por não quererem sofrer uma finalização. Entendem que não seria bom, para a sua própria imagem. Eu não vejo assim, eu vejo ao contrário, para mim como é poder treinar com os meus alunos. Uma lembrança boa, que ficará para sempre com cada um e comigo, saber que treinei com todos que passaram pelo meu dojo. Essa questão do professor em ser finalizado pelo seu aluno. Pode acontecer, eu já fui finalizado. É claro que ser finalizado ninguém deseja. Mas vejo como um momento esperado. Por muitos fatores, idade, peso, momentos particulares e até a questão do aeróbico também. E para mim, se eu ensino Jiu Jitsu para os meus alunos a medida que vão treinando e se graduando, é natural que os treinos vão ficando mais duros.  Ao meu ver, eu treinar com os meus alunos, só me faz bem. Continuo a treinar, mantendo meu condicionamento físico e participando mais ativamente no desenvolvimento de cada um. Não me sentiria bem, em não treinar com os meus alunos e ir treinar em outras academias. Quando estou lesionado, evito treinos mais pesados. Mas sempre estou buscando treinar. Sinto como meus alunos curtem, treinam e ao final sempre é uma alegria para mim e para quem treinou comigo. O mais importante para mim, é estar treinando, experimentando posições, ajustando e vivenciando novas técnicas para poder ensinar com mais posições. A minha opinião para os professores, é que treinem com os seus alunos, e se forem finalizados, vejam que como um bom sinal. Vejam como uma certificação de que suas lições de Jiu Jitsu estão dando bons resultados, seus alunos estão evoluindo. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj ou entre em contato pelo email geração.artesuave@yahoo.com.br. Acesse o blog http://gasjj.blogspot.com/. Boa semana, bons treinos e até a próxima!

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Mulheres nos tatames, na Defesa Pessoal


   
A Defesa Pessoal, um lado importantíssimo do Jiu-Jitsu que muitos não consideram, não praticam e por vezes nem param para estudar, e assim não percebem como a Defesa Pessoal é fundamental para que o nosso Jiu-Jitsu seja completo em todas as áreas. Mas cada vez mais, percebo o interesso entre as mulheres que mesmo no primeiro momento muitas não se imaginam usando um quimono, manifestam a vontade de saber se defender de possíveis situações desde violência nas ruas a situações de assédio em qualquer lugar. Creio que as mulheres perceberam e entenderam que podem saber se defender, sem perder sua feminilidade e ou saberem lutar sem necessariamente terem de colocar um quimono.
Há pouco tempo dei um aulão na academia de Defesa Pessoal focado para mulheres que não lutam, nem tinham nenhum contato anterior com lutas. Já tinha realizado essas aulas em outros países. Aqui na minha academia foi o primeiro e fiquei surpreso, porque o interesse foi muito heterogêneo de mulheres que escreveram perguntando. Idades e profissões diferentes.
Mas o desejo era o mesmo. Saber se defender de uma situação desagradável. Algumas que escreveram até relataram que o interesse veio após passarem por situações desagradáveis com namorados, maridos e homens que não aceitavam um fim de relacionamento ou simplesmente uma recusa de algo além de amizade. Não podemos visualizar o Jiu-Jitsu com um foco competitivo. O Jiu-Jitsu vai além das competições. Ele tem um importante fator no reforço da autoestima e confiança da mulher nesse assunto em especial. Sou sempre um defensor da Defesa Pessoal. Percebo como vai mudando a postura e melhorando a confiança dos alunos a medida que vão aprendendo. No MMA, vemos lutadores executando movimentos treinados na Defesa Pessoal. Devemos estar preparados para qualquer situação. Infelizmente, situações inesperadas acontecem. e saber achar e encurtar as distâncias, saber atacar e se defender com o nosso Jiu-Jitsu é crucial para um atleta ou para qualquer um. Em algum momento, acho que a Defesa Pessoal foi sendo deixada de lado. Defesa de chutes, garrafadas, faca, cadeirada e até mesmo cabeçadas, como ficam? Mas também tem o outro lado, como existem lutadores de outras artes marciais que se interessam pela Defesa Pessoal porque visualizaram a sua importância e a necessidade de saber. Temos que acreditar e praticar o nosso Jiu-Jitsu com a nossa Defesa Pessoal sempre presente. Acredito ser esse o caminho. Se você é lutador de Jiu-Jitsu e vai para o MMA, leve o Jiu-Jitsu como a sua zona de segurança, e com certeza a Defesa Pessoal será importante.. Esse artigo não tem, em nenhum momento, qualquer intenção de diminuir arte marcial nenhuma, mas tem a intenção de lembrar a todos os lutadores de Jiu-Jitsu das origens do nosso esporte, de continuar honrando os esforços de tantos lutadores que, desde as épocas mais antigas, levaram o nome do Jiu-Jitsu para as manchetes dos jornais, às vezes com aspectos negativos, mas quase sempre positivos, como uma luta de alto grau de eficiência. O MMA difundido no mundo inteiro, ao ser televisionado, apresenta lutadores brasileiros brilhando nos ringues, acrescentando mais um aspecto positivo para o nosso país. Nós, professores e lutadores, temos que continuar essa missão. O Jiu-Jitsu é uma arte marcial completa inclusive, como uma filosofia de vida. Creio ser interessante os professores, em suas aulas, ensinarem Defesa Pessoal também. Eu faço. Existem lutadores e professores que não percebem a importância da Defesa Pessoal, como a “levantada técnica” pode te proteger nas ruas ou em uma luta de MMA. Como diz aquela frase tradicional do Jiu Jitsu. “Defesa Pessoal é melhor saber e não precisar usar, do que precisar usar e não saber.”  Será necessário escrever algo mais? Acho que não. Fica a reflexão. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Boa semana, bons treinos e até a próxima!