segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Respeito entre professor e aluno


   
Há pouco tempo, viralizou na internet, um “professor” de Jiu Jitsu. Demonstrando uma posição onde além de já estar causando dor ao aluno, um faixa azul, ainda dava tapas no corpo e na cara do seu aluno já bastante incomodado com a chave. Infelizmente não é o primeiro e nem será o último a promover esses episódios lamentáveis. Não entendo como ainda existem professores que acham que essa maneira vai ajudar a formar os seus alunos, a entenderem e praticarem a nossa Arte Suave. Mas também cabe aos alunos, avaliar a metodologia do seu professor e decidir se cabe ficar ou não. Cada professor tem seu estilo de dar aula, sua metodologia. Mas quem escolhe o professor é o aluno, e não o contrário. Treino de Jiu Jitsu, é puxado, exaustivo. O Jiu Jitsu te cobra, aeróbico, persistência, dedicação, humildade, resiliência e muita força de vontade. Mas não concordo com o vídeo que assisti, e creio que nem o aluno deveria permitir essa conduta. Ter respeito ao professor, como o professor deve respeitar o aluno. Mas ambos os lados devem respeitar os limites. Até mesmo em brincadeiras. Já presenciei em treinos uma brincadeira quase virar uma briga. O que ganhou esse professor em fazer isso? Creio que nada. E o aluno, o que aprendeu? Também nada, a não ser dor. Todos nós, temos nossas guerras particulares, não importa se é no âmbito profissional ou sentimental, e por vezes até em ambos. Além de trabalhar e estudar, então você vai para academia para treinar e de repente você passa por isso. Acho completamente desnecessário. Essa visão distorcida só denigre a nossa Arte Marcial. Esse conceito já não pertence a esse tempo. O respeito, deve ser mútuo na relação professor aluno e vice-versa. Como queremos ter respeito a nossa profissão de professor, assistindo essas cenas? Imagina um pai, escutando pedido do filho para treinar Jiu Jitsu assistir esse vídeo? A didática deve caminhar com a disciplina e respeito. Não creio que exista sucesso sem esses princípios.   Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://www.geracaoartesuave.com.br/. Oss!
* Por Luiz Dias


 

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Guardeiro ou passador ?

   
   
Guardeiro ou passador? Para mim, não tem diferença, além de rotular como você prefere lutar. Mas fora isso, no meu ponto de vista não distingue quem é melhor ou mais agressivo. Para mim a vontade de vencer, finalizar está em cada perfil do lutador. No meu ponto de vista, é a vontade de vencer, disposição de lutar, resistência são fatores preponderantes. Em algumas treinos ou até na praia, os assuntos acabam sempre indo para o Jiu Jitsu, escuto opiniões como se o passador fosse mais agressivo, mais lutador. Eu não concordo. Creio que ambos são. Apenas é a vontade de vencer, preparo físico e técnica que tornará um vencedor. Podemos citar excelentes lutadores que lutam em ambas as posições. O importante ao meu ver é o lutador perceber o seu caminho, seu estilo, suas estratégias. Estar treinando, estudando posições, evoluindo em suas posições. Cada lutador conhece seus pontos fortes e fracos, suas preferências, suas zonas de conforto. Mais uma fator acho de vital importância, você deve saber lutar nas duas situações, passando a guarda ou fazendo a guarda. Existem lutadores que tem resistência em lutar fora da sua zona de conforto, não vejo isso como uma coisa certa. Se você é guardeiro e o seu oponente puxa para guarda primeiro, independente se é um treino ou uma luta de campeonato. Ou o oposto, você é passador e se vê na situação de ter de fazer guarda? Não faz? Perde a luta? Por isso aqui na academia, falo para os meus alunos a lutarem em ambas as situações independente de sua opção pessoal em treinos específicos. E essa formação deve começar desde a faixa branca, saber lutar de ambas as maneiras, mas lutar para finalizar e vencer. E não apenas saber as técnicas, posições e movimentações. Creio ser fundamental principalmente para quem quer ser um competidor com aspirações maiores. Quanto mais preparado, mais técnico menos chance de entrar numa zona de desconforto. Claro, que todos nós temos nossas preferências, de luta, posições, mas não pode ser impeditivo de lutar em outra situação. Aqui com meus alunos, gosto de inverter as preferências nos treinos específicos para que possam praticar e assim se sentirem mais preparados. Como também treinar sem quimono, o NOGi. Quanto mais habilidades você desenvolver, mais seu jogo irá fluir e certamente mais vitórias nós iremos conquistar. O Jiu Jitsu tem um grande espectro e não podemos minimizar seu alcance, pelo contrário. Sempre ampliar nosso horizonte e nossas habilidades. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Oss!
* Por Luiz Dias