sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ARTIGO JIU JITSU #211 REVISTA TATAME



É muito recompensador para todo professor ver seus atletas buscarem por vontade própria um melhor desempenho, aumentarem seu rendimento aeróbico, baixarem de peso proporcionalmente como um reflexo de dedicação aos treinos. Nos treinos fico me lembrando de vários alunos que chegaram de uma maneira tímida, alguns bem acima do peso ideal sem a menor vontade de competir, e que hoje estão em forma e alguns correm campeonatos empolgados com a adrenalina das competições.
Muitos mudam seus hábitos particulares de rotina em suas vidas, mudam sua alimentação, evitam ou cortam a bebida, noitadas e assim vão se enquadrando num ritmo mais saudável de vida. E ao perceberem cada vez mais como o corpo retribui esse cuidado em disposição e energia mais se empenham em suas novas rotinas e hábitos. Treinando conosco na academia tenho um aluno que inspirou esse artigo ao perder 30 kilos, usava quimono A3 e agora usa A1, voltou a correr campeonatos e tem treinado cada vez mais. A alegria no seu rosto é um fato. Essa sua atitude influência de maneira positiva em todos os seus parceiros de treino, o início dessa mudança e de adquirir esses bons hábitos certamente foi a sua dedicação ao Jiu Jitsu a percepção interna da sua melhora física.
Digo no dojo que é um “efeito colateral” da nossa Arte Suave. A busca incessante pelo melhor rendimento físico e técnico. A vontade de vencer sempre, devolver uma derrota, ultrapassar seus limites. Creio o que o Jiu Jitsu é uma grande fonte inspiradora. Uma mola propulsora para o desenvolvimento físico e mental de todos os seus praticantes. Quanto mais você vivencia a Arte suave mais você busca o aprimoramento físico e mental.
Quando o lutador visualiza os resultados que pode obter e cria seus focos, tudo pode ser transformado, e o professor pode ajudar essa mudança. Treinos específicos, estimular a participação em campeonatos, desafios internos e assim fomentando a capacidade de superação de obstáculos em cada um. Ao mesmo tempo em que um desafio particular pode suscitar um desafio para outro parceiro de treino. “Se ele pode, eu consigo também!” e assim a equipe como um todo vai elevando o seu nível. Já escrevi várias vezes, ninguém gosta de perder. Essa vontade quando se equaliza entre todos da equipe traz um enorme poder de transformação individual e para o grupo. Mesmo aquele lutador que não gosta de competir, se vê impelido a puxar seu ritmo e após um tempo vê o resultado no seu corpo e gosta do resultado.
A mudança de hábitos é certa, a união entre a equipe que resultam até em treinos fora do horário da academia. Todos evoluem ! todos ganham! OSS

Luiz Dias, Líder da GAS JJ

@gasjj
Fb: GASJJ  

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