quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Vencer é bom, mas ter saúde é o principal

   
 
Competir é bom, traz uma adrenalina diferente. Muitos lutadores treinam muito focados para competições, sendo o objetivo ganhar, sendo que, para alguns. Ganhar justifica mesmo que seja um alto preço, o da própria saúde. Esse ganhar, ou melhora de performance por vezes, trazem prejuízo a saúde. O que eu não entendo, é que muitos lutadores fazem tudo para vencer, pondo em risco a sua própria saúde. São riscos desnecessários correr, creio que o Jiu Jitsu seja para a nossa qualidade de vida física e mental. Sabemos casos de doping, de âmbito estadual, nacionais e internacionais. Os esteroides anabólicos que desenvolvem os músculos garantem a força e a potência são muito utilizados por lutadores. Mesmo sabendo que podem pagar com sérios problemas de saúde num futuro próximo ou até mesmo com a vida pelo uso dessas substâncias. Mas uma coisa é certa, o corpo vai responder revelar com o tempo. Estudando sobre esse tema, aprendi que na China há uns 4000 anos os chineses usavam o chá “machuang” que possui um percentual alto de efedrina para potencializar os a força física e assim aumentar a produção do trabalho rural. Na dinastia Chen em 2700 a.C. esse chá era usado pelos lutadores chineses para dar força e mais vigor físico. Alguns registros por volta de 800 a.C. descrevem o uso de certas ervas, fungos e óleos para melhorar a performance dos atletas. Os gladiadores também utilizavam algumas receitas para melhorar seus desempenhos nos combates. Será que o atleta que utiliza o doping se sente vencedor no seu íntimo? Seria campeão se não tomasse substâncias ilícitas? Levantar uma medalha sabendo que infringiu as leis esportivas é gratificante para o atleta? São perguntas que encontraremos pessoas defendendo os dois lados. Também não entendo ou não consigo ver como um atleta consegue comemorar uma vitória sabendo que está usando recursos proibidos. Os professores em suas academias deveriam alertar seus alunos contra essa prática anti-esportiva, esclarecer os malefícios para a saúde, o aumento de agressividade, problemas cardíacos dentre outros. Mas hoje existem outros riscos que muitos lutadores correm, alguns conhecendo os riscos e outros não. Como o uso indiscriminado de diuréticos, pré e pós treinos. Inibidores de apetites e os termogênicos sem serem recomendados por profissionais competentes. A maioria usa por conta própria ou ouvindo dicas de quem usa. Muitos lutadores querendo baixar de peso, mudar de categoria fazem muitas coisas erradas. Já vi lutadores perderem peso num tempo muito curto, e depois de pouco tempo engordam muito, e por vezes ganhando até mais peso. Procurar um nutricionista é o melhor caminho. Conversando com a nutricionista Dra. Carla Maione, Instagram @dra.carlamaione ela me disse que “muitas dietas da moda trazem consequências na saúde, essas dietas para o emagrecimento rápido no curto espaço de tempo, não possuem embasamento científico.” Segundo a Dra. Carla Maione, “entre os riscos podemos citar o efeito sanfona, dores de cabeça, anemia, tontura, aumento do colesterol, cálculo biliar, hipotensão e arritmia cardíaca entre outras como a sobrecarga das funções renal e hepática.” Sentindo isso, é impossível se concentrar na hora da luta. Creio que não vale tudo para vencer. Quer mudar de categoria, ganhar ou perder peso, busque uma orientação profissional, planeje sua mudança de categoria. Infelizmente já houve mortes de lutadores por uma rápida perda de peso. Creio que antes de medalhas e títulos a saúde deve vir na frente. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://http://gasjj.blogspot.com//. Boa semana, bons treinos e até a próxima! 

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Treine com calma


 
Treinando na minha academia, estava levando um estrangulamento de um amigo meu. Estava quase batendo quando ele soltou a lapela e foi buscar outro ataque. Continuamos a luta, e depois do treino na hora da resenha, quando falei que estava quase dando os três tapas, ele respondeu com essas palavras: “achei que não ia bater”. E então comecei a pensar nesse aspecto, já não era a primeira vez que escutava algo assim.  Jiu Jitsu também tem de se ter paciência, acreditar na posição, segurar o estrangulamento, triângulo ou qualquer outra posição. A paciência e resistência caminham de mão juntas. Muitos lutadores encaixam os golpes e por vezes soltam, por acharem que o seu oponente não irão bater. Trabalhe no seu Jiu Jitsu a paciência também, encaixe o golpe e vá ajustando ele. Tenha paciência em segurar a posição e ao mesmo tempo em que vai ajustando. A finalização virá. Na minha academia algumas vezes vejo o lutador encaixar o golpe e por vezes desfaz a posição estabilizada sem a menor necessidade, por vezes, acho que até por posições menos favoráveis. Nada de pressa, gosto de ir ganhando a posição, ir ajustando, acertando. Encaixando a posição, deixe o seu oponente na zona de desconforto, posição boa é que seu oponente está desconfortável. Essa posição pode resultar num gasto de energia que ele tenha para reverter a posição e assim abrindo caminho para a sua vitória na luta. Ter estratégia é um ponto importante para todo lutador, força física é importante mas não é tudo. Nível técnico, aeróbico e estratégia são pilares fundamentais para todos os lutadores. E a calma entra nesses fundamentos. Ter calma para esperar a hora certa da raspagem, a calma para explodir no momento correto e a calma para entender que não é a hora de explodir. Ter a calma para segurar o estrangulamento ou a posição o máximo que puder, acredite na sua posição e sustente. Achar que ele não vai bater, e desfazer a posição, é para mim como uma desistência. Persista, insista, vá ajustando. Não importa se é um treino na academia ou uma luta de campeonato. Tenha a calma trazida pela confiança no seu Jiu Jitsu, um bom lutador não necessariamente é o que disfere muitos golpes num curto espaço de tempo. Por vezes um bom uma luta faz poucos movimentos mas os necessários para encaixar uma finalização. O nosso Jiu Jitsu tem entre os seus conceitos, de executar o mínimo  de movimentos e energia com o máximo de aproveitamento. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. . Boa semana, bons treinos e até a próxima!    

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Aceite o desafio, pague o preço!


                   Esse desenho já tem um tempo, mas retrata  bem uma frase que repito para mim mesmo. "Enfrente seus medos, faça seus medos terem medo de você." Esses medos, podem ser  traduzidos de várias maneiras, vários sentimentos. Acredito que muitos sentimentos, impressões devam ser enfrentados e não evitados. Não gosto de levar o "se" para casa. Gosto de pagar o preço, aceitar  o desafio e ver o que acontece. Pode ser nos tatames ou na vida.
                   Não podemos perder para os nossos medos, não importam os outros, para mim importa o que eu penso de mim mesmo. Porque só eu que vivo a minha vida, e que arco com as minhas atitudes. A desistência é muito triste, perder por desistência ou por medo de tentar é ruim. Enfim, meus amigos vamos lutar pelos nossos objetivos e ideais. A vida está sempre passando, e muitas vêzes, muitos momentos e oportunidades não passam de novo.
                 Bons treinos e atitude sempre!

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Se lance a desafios


 O Jiu Jitsu começa em nossas mentes, e depois vai para ação. E uma coisa é certa Jiu Jitsu, não combina, com zona de conforto. Em zona de conforto nada acontece. Paramos, ficamos estagnados. Aparentemente tudo está bom. Mas quando nos lançamos em desafios é que vemos que na zona do desconforto é que crescemos, evoluímos e automaticamente evoluindo e acreditando mais em nosso Jiu Jitsu. Ontem tinha já tinha treinado, voltando de uma fratura na mão, já estava cansado e satisfeito em estar treinando. Quando chegou um aluno faixa preta meu, que veio treinar. Ele não me pediu para treinar, mas vi naquele momento uma boa oportunidade para dar mais um treino e puxar meu limite. Ele é mais pesado, visualizei como uma luta de “absoluto”. Foram sete minutos de treino. O melhor do treino foi ter justamente não ter preferido ficar parado. Ter lutado, mesmo cansado, perder ao meu ver sempre é ruim. Você pode admitir que seu oponente lutou melhor, foi superior em algum ponto. Ou que errou a estratégia mas perder eu não gosto. E creio que ninguém gosta. Mas gosto de sair da minha zona de conforto e chamei o Daniel para lutar. Ao fim do treino a satisfação de ter treinado, a endorfina correndo nas veias mostrou que eu estava certo. Lançar-se a um desafio sempre é bom, se é num campeonato ou na sua própria academia o importante é estar puxando seus limites. São nessas lutas que você luta atento, buscando suas posições fortes, usando suas estratégias e pontos fortes. É sem dúvida um treino diferenciado. São treinos que não permitem testar posições, são treinos como lutas de campeonatos. São muito importantes, creio que principalmente para a mente do lutador. Lutar com seu aeróbico inteiro, sem estar cansado é bem diferente. Arriscar consigo mesmo acredito ser um grande impulso, um forte estímulo para a evolução do seu Jiu Jitsu como lutador e para sua mente. Certamente se eu tivesse sido finalizado não teria sido indiferente, não consegui finalizar também, mas o principal foi ter me colocado ali, trocado força e o principal, ter lutado. Por isso meus amigos, vamos nos lançar desafios mentais, lutem sempre saindo da sua zona de conforto. Sua mente e seu Jiu Jitsu irão agradecer.


 

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Jiu Jitsu, um estilo de vida!


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