quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Há um tempo no meu dojo


Ontem no meu dojo, ao fim do treino, na resenha pós treino eu comentava com meus alunos a vontade de treinar. Mas como estava muito resfriado não treinei. Por mais que alguns falassem que não tinha problema. É claro que tem, creio que o respeito e cuidado aos parceiros de treino deve ir além do quimono lavado e cuidados básicos de higiene pessoal. Deve se ter o respeito a saúde dos seus parceiros de treino. Eu gripado, como treinar com alguém sabendo da chance de meu parceiro ser contaminado pelo vírus. Além da gripe existem doenças como herpes, conjuntivite e outras que é óbvio devemos evitar o contato. Embora pareça tão claro, infelizmente alguns lutadores não percebem ou não tem consciência, como a questão do quimono sujo. E conversando ao final do treino, chegou um aluno para avisar que não estava treinando por estar muito gripado. Foi uma grande coincidência mas que deu a ideia de escrever esse artigo. Todos nós temos de ter essa noção e respeito. Algumas reportagens já saíram sobre a questão de higiene dos quimonos e dos dojos, explicando sobre a presença de bactérias também. Mas creio ser importante sabermos que vírus e bactérias também se propagam no ar. Então cabe a cada um de nós, sabendo do nosso próprio estado de saúde termos o discernimento e responsabilidade de nos afastarmos dos treinos quando estivermos com a saúde afetada por doenças de fácil contágio. Esse afastamento é também um sinal e atitude de respeito com todos da equipe. Pode parecer de momento uma coisa legal, treinar mesmo doente, gripado ou com outro problema de saúde. Mas se for contagioso, você quer arriscar um contágio que poderia ser evitado? Eu não gostaria, sinceramente, eu não gostaria.  Nosso esporte é de contato e de um contato muito próximo. Então lutadores e professores devemos estar atentos a esses aspectos. Alertando e até mesmo intervindo se assim for o caso. Se o lutador decide se afastar por um tempo para curar contusões, entorses, problemas de ligamentos ou musculares. Ele mesmo percebe que se treinar pode piorar, deve também pensar, que, se a doença que tem naquele momento pode passar ao seu parceiro de treino ele não deve treinar. Imagine um lutador com uma doença de pele comum e de fácil contágio como impingem e tantas outras doenças como conjuntivite, gripe e outras mais. Ao final de um treino, quantos ele pode ter contaminado? Vamos pensar nisso, atitude de respeito aos nossos parceiros de treino também passam por esse aspecto da saúde. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br.  Boa semana, bons treinos e até a próxima! OSS!

Nenhum comentário:

Postar um comentário