Acredita-se que na China há uns 4000 anos os
chineses usavam o chá “machuang” que possui um percentual alto de efedrina para
potencializar os a força física e assim aumentar a produção do trabalho rural.
Na dinastia Chen em 2700 a.C.
esse chá era usado pelos lutadores chineses para dar força e mais vigor físico.
Alguns registros por volta de 800
a.C. descrevem o uso de certas ervas, fungos e óleos
para melhorar a performance dos atletas. Os gladiadores também utilizavam
algumas receitas para melhorar seus desempenhos nos combates.
Essa prática chegou
no século 19 com o consumo de uma bebida à base de folhas de cocaína para
estimular os atletas. No final do século 19 já nos primeiros jogos da Era Moderna
o uso de “bolinhas” como aditivo era uma prática muito utilizada.
Como
podemos ver esses recursos são uma prática antiga, originada por necessidade de
sobrevivência de povos antigos. Mas
quando transpomos isso para a esfera esportiva, somente para o uso esportivo,
competição principalmente as lutas vem a pergunta “Para vencer vale tudo
mesmo?”.
Será
que o atleta que utiliza o doping se sente vencedor no seu íntimo? Seria
campeão se não tomasse substâncias ilícitas? Levantar uma medalha sabendo que
infringiu as leis esportivas é gratificante para o atleta? São perguntas que
encontraremos pessoas defendendo os dois lados.
Encontramos casos
de doping em várias modalidades esportivas, de âmbito estadual, nacionais e
internacionais. Os esteroides anabólicos que desenvolvem os músculos garantem a
força e a potência são muito utilizados por lutadores e outros atletas em
diversas modalidades. Mesmo sabendo que podem pagar com sérios problemas de
saúde ou até mesmo com a vida pelo uso dessas substâncias o uso tem sido muito
difundido. Alguns lutadores já levantam
a vontade de exames antidoping, infelizmente outros lutadores planejam o ciclo
de modo a não serem pegos. Mas uma coisa é certa, muitos atletas prejudicam a
sua saúde, o corpo vai responder essa pergunta com o tempo. Ganhar já escrevi
isso várias vezes, sempre é o que todo lutador deseja, e deve lutar por isso.
Mas cuidar do corpo, da saúde e respeitar as leis que visam justamente
preservar a saúde do atleta tem de ser seguida.
Também não entendo
ou não consigo ver como um atleta consegue comemorar uma vitória sabendo que
está usando recursos proibidos.
Os professores em
suas academias deveriam alertar seus alunos contra essa prática anti-esportiva,
esclarecer os malefícios para a saúde, o aumento de agressividade, problemas
cardíacos dentre outros.
Ganhar por mérito
próprio essa é a vitória plena, ganhou porque treinou, suou nos treinos em sua
academia, fez preparação física, controlou o peso, estudou posições com o seu
professor.
Creio que esse é o
caminho do lutador! Uma vitória plena e limpa!! Como diziam os gregos “Men sana
in corpore sano”
OSS
Luiz Dias, Líder da
GAS JJ
twitter: @gasjj
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