Na hora que
começam os treinos, ao formarem as duplas o pensamento de todo lutador é “vou
finalizar!” ou “vou fazer ele bater!” ou na pior das hipótese é “,, não vou
bater para esse cara”. Todos os treinos são importantes na evolução do atleta,
ganhar sempre é bom. Não importa se é na sua academia ou no campeonato, quem
não gosta de ganhar? Mas às vezes sofrer uma finalização é inevitável e
infelizmente os três tapas são dados.
Também na hora da luta rola o
pensamento de “não vou bater” ou “dar para segurar mais um pouco” e assim numa
luta surgem as lesões e até mesmo
fraturas. Esse é um assunto polêmico porque muitos podem pensar que se baterem podem passar por “ o cara é frouxo” , “ é amarelão” , “medroso”
estou é tentando mostrar justamente o
contrário. Quanto menos lesões você tiver mais tempo estará no dojo treinando e
melhorando seu condicionamento e habilidades para futuras lutas de campeonatos
ou treinos em que você não quer perder de jeito nenhum.
Cada luta envolve diferentes aspectos
que devem ser considerados por você para bater ou não, é uma luta decisiva ou
um simples treino? É uma final de campeonato ou uma luta interna em sua
academia mas você não quer perder? Só é você que deve decidir por uma questão
pessoal sua a decisão de bater ou não.
Acredito que a decisão mais
inteligente na medida em que você
percebeu que não tem como se defender ou evitar mais aquela situação de
ataque você deve “bater” evitando uma lesão ou algo pior. Volte para sua
academia e treine cada vez mais para estar melhor numa nova luta com quem te venceu
ou se você se encontrar nessa mesma situação em outra luta você não perca de novo. Quantos
atletas ao “não baterem” ficam mêses fora dos tatames, em fisioterapias e até
mesmos tem que passar por operações?
Podemos ver em grandes eventos como no
UFC, excelentes lutadores desistirem da luta visando proteger sua integridade
física e por serem inteligentes o suficiente para verem que daquela posição o
mais provável será ganharem uma lesão no seu corpo. Nenhum lutador gosta de ser
finalizado, voltar para casa com a derrota tem um sabor amargo.
As imagens da luta perdida passam e
repassam em nossa mente e que devem se tornar uma lição para evitarmos futuras
vezes termos de “bater”. Mas também acredito ser melhor do que voltar de uma
consulta a um ortopedista com a sensação de termos de esperar uma eternidade
para voltarmos a treinar.
Prefiro ter no pensamento “..na próxima vez eu finalizo ele ! ” e uma
fissura de voltar logo aos treinos melhorando minhas técnicas e meu preparo
físico do que ficar inativo por semanas ou mais tempo ainda. A garra de ganhar
uma luta tem que caminhar com a inteligência do lutador que antes de tudo
preserva a sua integridade física.
TWITTER @gasjj
Luiz Dias, líder da
GAS JJ
email:
geração.artesuave@yahoo.com.br
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