domingo, 30 de junho de 2019

É assim que faço quando a tempestade chega


   As vezes o melhor a se fazer é ficar quieto, em paz. Vendo e ouvindo, depois refletir e decidir o que fazer. Deixar a tempestade passar. Deixar o tempo ruim ir, e saber que vem o tempo bom de novo. Eu escrevo isso para mim mesmo. eu acredito nessa prática, ficar quieto, vendo e ouvindo. Apenas e tudo isso.
  Esse post é dedicado a um amigo que me escreveu e perguntou o que faço. Não sou conselheiro, nem tenho essa pretensão, apenas escrevo o que faço em minha vida.
  Estou escrevendo e falando para mim mesmo, mas se ajudar a alguém eu fico feliz.

domingo, 23 de junho de 2019

Idade não é importante, importante é estar treinando


Como professor não é raro eu encontrar pessoas que comentam a vontade de treinar a nossa Arte Suave, algumas até já treinaram. Mas na mesma frase já colocam sua idade ou falta de condicionamento físico e até ambos como fatores impeditivos, limitantes. Nos países orientais essa visão distorcida não existe, mas ainda é muito forte aqui no ocidente. Por que um adulto não pode começar a treinar Jiu Jitsu? Não vejo problema algum, e um outro fator que eu percebia e começa a mudar. Os campeonatos de Master e Sênior, cada vez ganham mais competidores e com excelentes lutas. O fator idade não é impeditivo ou sinalizador para não termos boas lutas nessas categorias. Pelo contrário. O Jiu Jitsu pode ser praticado por todos, sem limite de idade seja por lutadores com perfil de competidor ou não. As condições físicas melhoram a cada treino visando a competição ou não. E você estabelece as suas metas. O principal e mudarmos a visão que competição, só na categoria adulta, isso não cabe mais no dia de hoje.  Vamos vencer esse conceito errado, essa resistência. Se você é competidor não permita que esse conceito te imponha limitações, o que importa deve ser o motivo certo de ir treinar e continuar a treinar, mas o primeiro movimento é superar essa resistência. Uma vez superada, se inscreva na sua categoria, até porque sua participação poderá encorajar mais e mais atletas a competir, na sua idade, condição física semelhante. Imagino num futuro próximo as categorias adultas e máster cada vez mais competitivas. Levando mais e mais atletas a vontade de competir no Máster, Sênior. A idade não pode ser um fator limitante. O mais importante é treinar, cuidar do corpo e da mente. Sair do treino cansado, mais com a sensação de dever cumprido, isso não tem idade e é muito recompensador, essa endorfina é excelente. Na minha academia já vi alunos que se achavam fora da idade de treinar, vão treinar levados por amigos e quando percebem que tinham uma visão errada se tornam alunos aplicados, treinam muito, tentando recuperar o tempo parado. E depois de um tempo percebem a mudança positiva no corpo, no aeróbico e na mente. Algumas qualidades o tempo pode ir tirando como flexibilidade, agilidade mais a vontade de treinar não se perde com a idade, creio que o amadurecimento da pessoa até aquece a vontade de treinar mais e mais, pelo bem que a prática do Jiu Jitsu traz ao corpo e a mente. Alguns até começam a voltar a ter a vontade de competir. Aceite o desafio, treine, não pense na sua idade, pense que só em estar treinando você está cuidando da sua saúde, sua qualidade de vida e se tem vontade de competir, creio que deve competir. Vencendo barreiras mentais e conceitos culturais. Servindo de exemplos para os seus amigos e para os mais jovens que certamente ao ver você treinando os incentivam a treinar cada vez mais. Enquanto o lutador viver em busca de uma evolução técnica, refinamento das posições, tendo prazer em colocar o quimono não será a idade um oponente muito menos para competir. A prática do Jiu Jitsu é um caminho que mantém o espírito jovem e o corpo numa harmonia com a mente. O corpo pode envelhecer mais o espírito do lutador não. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://http://gasjj.blogspot.com//. Boa semana, bons treinos e até a próxima!      






segunda-feira, 10 de junho de 2019

É o aluno que escolhe o professor


É o aluno que escolhe seu professor. E cabe ao professor entender e respeitar a vontade quando o aluno decide trocar de academia. E o principal, sem levar para o lado pessoal. Já aconteceu comigo, quando isso acontece eu faço uma reflexão e analiso todas as vertentes que podem ter causado essa “saída” da academia. Porque pode ter sido um erro meu, ou uma necessidade de corrigir algum ponto da minha aula ou não, simplesmente por uma decisão do aluno por um motivo pessoal decidiu sair. Mas antes de tudo, eu mantenho a amizade dentro e fora dos tatames. Um professor é um líder dentro do dojo, e uma coisa é certa, independente da sua maneira de conduzir a aula, a sua academia nunca terá a aprovação unânime de seus alunos em todos os momentos. Uma frase do John Kennedy é certa “Nunca achei a receita do sucesso mas a do fracasso é simples, é querer agradar a todos.” cabe ao professor a responsabilidade de incutir educação, disciplina e espírito esportivo aos seus alunos. Corrigindo prontamente um desvio de conduta de um atleta seu, como também avaliar quando cada um merece ser graduado. Tenho conceitos para mim fundamentais que sigo, tenho os meus critérios. As discordâncias de opiniões fazem parte da vida, é muito nítido por vezes nas minhas entregas de faixas, já percebi aluno contrariado por não receber graduação e as vezes por discordância em relação a outros atletas graduando naquele momento. O professor tem de ter uma coisa em mente, nunca agradaremos a todos, e ao mesmo tempo temos de entender e respeitar a vontade do aluno em trocar de academia. Creio ser importante termos convicção que trabalhamos da melhor maneira possível e sempre buscando uma evolução em nossas aulas. E como falo para os meus amigos que dão aula. É o aluno que escolhe o professor, vários fatores podem levar um aluno a trocar de equipe. Até porque, as vezes o motivo pode ser uma questão de logística, horário ou uma mudança de residência. Já tive alunos que foram morar em lugares que ficavam muito contramão para virem treinar aqui. É chato quando isso acontece, mas vamos fazer o que? A relação distância e tempo são fatores que não podemos desqualificar. Essa semana mesmo encontrei um ex-aluno que treinou comigo uns meses e hoje treina em outra academia percebi que ele ficou sem graça, pela maneira que saiu. Como já tive alunos que saíram da minha academia e voltaram. O importante ao meu ver é como o aluno sai da equipe. Uma simples conversa, expondo os seus motivos e pronto, por vezes é uma discordância facilmente resolvida. Ou como disse antes fatores ou fatos que determinam sua saída.  Por outro lado já tive alunos que saíram e voltaram. Esse texto na verdade foi originariamente pensado por mim, por conta de um aluno que se afastou sem dizer nada. Foi para outra academia e depois de um tempo voltou. Voltou meio constrangido, creio que não por voltar a academia onde treinou desde o início, mas pela maneira de como saiu. Recebi ele bem, e de certa maneira reforça a minha idéia, que escrevo para vocês professores e instrutores, acreditem em seus conceitos e fundamentos. Nunca mudem para agradar a alunos, mude apenas porque percebeu que é uma evolução para a sua aula, e equipe. Seu trabalho falará por você. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça o http://http://gasjj.blogspot.com//. Boa semana, bons treinos e até a próxima!