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Há pouco tempo, viralizou na internet,
um “professor” de Jiu Jitsu. Demonstrando uma posição onde além de já estar
causando dor ao aluno, um faixa azul, ainda dava tapas no corpo e na cara do
seu aluno já bastante incomodado com a chave. Infelizmente não é o primeiro e
nem será o último a promover esses episódios lamentáveis. Não entendo como
ainda existem professores que acham que essa maneira vai ajudar a formar os
seus alunos, a entenderem e praticarem a nossa Arte Suave. Mas também cabe aos
alunos, avaliar a metodologia do seu professor e decidir se cabe ficar ou não.
Cada professor tem seu estilo de dar aula, sua metodologia. Mas quem escolhe o
professor é o aluno, e não o contrário. Treino de Jiu Jitsu, é puxado,
exaustivo. O Jiu Jitsu te cobra, aeróbico, persistência, dedicação, humildade,
resiliência e muita força de vontade. Mas não concordo com o vídeo que assisti,
e creio que nem o aluno deveria permitir essa conduta. Ter respeito ao
professor, como o professor deve respeitar o aluno. Mas ambos os lados devem
respeitar os limites. Até mesmo em brincadeiras. Já presenciei em treinos uma
brincadeira quase virar uma briga. O que ganhou esse professor em fazer isso?
Creio que nada. E o aluno, o que aprendeu? Também nada, a não ser dor. Todos
nós, temos nossas guerras particulares, não importa se é no âmbito profissional
ou sentimental, e por vezes até em ambos. Além de trabalhar e estudar, então
você vai para academia para treinar e de repente você passa por isso. Acho
completamente desnecessário. Essa visão distorcida só denigre a nossa Arte
Marcial. Esse conceito já não pertence a esse tempo. O respeito, deve ser mútuo
na relação professor aluno e vice-versa. Como queremos ter respeito a nossa
profissão de professor, assistindo essas cenas? Imagina um pai, escutando
pedido do filho para treinar Jiu Jitsu assistir esse vídeo? A didática deve
caminhar com a disciplina e respeito. Não creio que exista sucesso sem esses
princípios. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou
entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Também conheça
o http://www.geracaoartesuave.com.br/.
Oss!
* Por Luiz Dias
Guardeiro ou passador? Para mim, não
tem diferença, além de rotular como você prefere lutar. Mas fora isso, no meu
ponto de vista não distingue quem é melhor ou mais agressivo. Para mim a
vontade de vencer, finalizar está em cada perfil do lutador. No meu ponto de
vista, é a vontade de vencer, disposição de lutar, resistência são fatores
preponderantes. Em algumas treinos ou até na praia, os assuntos acabam sempre
indo para o Jiu Jitsu, escuto opiniões como se o passador fosse mais agressivo,
mais lutador. Eu não concordo. Creio que ambos são. Apenas é a vontade de
vencer, preparo físico e técnica que tornará um vencedor. Podemos citar
excelentes lutadores que lutam em ambas as posições. O importante ao meu ver é
o lutador perceber o seu caminho, seu estilo, suas estratégias. Estar
treinando, estudando posições, evoluindo em suas posições. Cada lutador conhece
seus pontos fortes e fracos, suas preferências, suas zonas de conforto. Mais
uma fator acho de vital importância, você deve saber lutar nas duas situações,
passando a guarda ou fazendo a guarda. Existem lutadores que tem resistência em
lutar fora da sua zona de conforto, não vejo isso como uma coisa certa. Se você
é guardeiro e o seu oponente puxa para guarda primeiro, independente se é um
treino ou uma luta de campeonato. Ou o oposto, você é passador e se vê na
situação de ter de fazer guarda? Não faz? Perde a luta? Por isso aqui na
academia, falo para os meus alunos a lutarem em ambas as situações independente
de sua opção pessoal em treinos específicos. E essa formação deve começar desde
a faixa branca, saber lutar de ambas as maneiras, mas lutar para finalizar e
vencer. E não apenas saber as técnicas, posições e movimentações. Creio ser
fundamental principalmente para quem quer ser um competidor com aspirações
maiores. Quanto mais preparado, mais técnico menos chance de entrar numa zona
de desconforto. Claro, que todos nós temos nossas preferências, de luta,
posições, mas não pode ser impeditivo de lutar em outra situação. Aqui com meus
alunos, gosto de inverter as preferências nos treinos específicos para que
possam praticar e assim se sentirem mais preparados. Como também treinar sem
quimono, o NOGi. Quanto mais habilidades você desenvolver, mais seu jogo irá
fluir e certamente mais vitórias nós iremos conquistar. O Jiu Jitsu tem um
grande espectro e não podemos minimizar seu alcance, pelo contrário. Sempre
ampliar nosso horizonte e nossas habilidades. Para mais informações, veja https://www.instagram.com/luizdiasbjj/ ou
entre em contato pelo e-mail geracao.artesuave@yahoo.com.br. Oss!
* Por Luiz Dias